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Cannes Lions 2015 – Media

As tendências que emergiram da premiação

23.06.15

O júri de Media, presidido por Nick Emery, CEO global da Mindshare, identificou algumas tendências na categoria dentre os trabalhos premiados no Cannes Lions 2015.

A primeira delas é a força que uso inovador de mídia pode ter para sensibilizar as pessoas em relação a grandes causas. Principal exemplo disso é o Grand Prix da categoria, “Vodafone Red Light Application/Between Us”, da Y&R Team Red Istambul para a Vodafone (veja aqui).

Trata-se de um aplicativo “secreto” que apenas mulheres podem baixar e as permite pedir ajuda quando estão sob ameaça (numa briga de casal em que o homem tenha comportamento violento, por exemplo).

De acordo com Emery, apesar de restrito à Turquia em um primeiro momento, o app está em fase de expansão para outros mercados dado o impacto que a ação teve. Assim como em PR (leia aqui), estamos falando de marcas ajudando a melhorar a sociedade.

Outra tendência apontada pelo júri de Media é a maior oferta de serviços grátis para as pessoas, por marcas – algo que o GP também representa. Ou seja, nota-se um esforço maior de marcas e agências em colocar as pessoas no centro da estratégia  para conseguir retorno à meta do negócio: ofereça gratuitamente algo que elas precisem e estabeleça uma relação que aí sim poderá trazer resultados para o negócio.

Outro ponto importante que emergiu em 2015 foi o esforço por usar a Media para personalizar a entrega ao consumidor, o que está em linha com a tendência discutida acima, já que algo que fale diretamente com o indivíduo tem mais chances de começar de forma bem sucedida sua relação com a marca.

Houve, no entanto, um paradoxo entre os trabalhos: aqueles que mais inovavam e ousavam na entrega estavam a serviço de causas. E justamente por não estarem necessariamente atrelados a uma marca, usaram a criatividade para lidar com a falta de verba polpuda (caso do brilhante case “No somos delito”, da DDB Espanha – veja aqui).

Grandes companhias mostravam conseguir entregar campanhas extensas e completas, mas era comum que ao fim do videocase faltasse aquele efeito ‘uau’ entre os jurados”, avalia Emery, que sugeriu uma análise mais profunda das causas “sem patrocínio” por parte das marcas para que tirem lições sobre como podem ser de fato inovadoras.

 Clubeonline está no Cannes Lions e Cannes Health 2015. A cobertura é um oferecimento de A Voz do Brasil; Barry Company; Conspiração Filmes; DPZ&T; Estúdio Angels; FCB Brasil; Getty Images do Brasil; Hungryman; JWT; LBTM; Lucha Libre Audio; Miami ad School/ESPM; Movie&Art; Mullen Lowe Brasil; Paranoid; Piloto TV; Popcorn Filmes e Y&R Brasil, com apoio da Publicis.

 

 

 

 

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