Cannes Lions 2018

Convidado para abrir oficialmente as palestras do Cannes Lions 2018,  David Droga, fundador e Creative Chairman da Droga5, lembrou que, apesar de também gostar do reconhecimento das premiações, é preciso ter cuidado porque os negócios vão muito além de conquistar prêmios. "Apresente as ideias certas para as marcas, não apenas as boas para a agência", ressaltou.

Sob o tema "I'm not sure I'm right, but who is?", ele defendeu que "a melhor estratégia é sempre seguir e fazer o que realmente se acredita".

"Se você não está tendo grande impacto com o que está fazendo, e isso não te faz feliz, está na hora de mudar e fazer a diferença, deixar um legado para o mundo".

Sobre o dia-a-dia, ele lembrou que "não importa quão bom você acredita que seja, isso não vai contar a seu favor. Você vai precisar se provar o tempo todo." E que as boas intenções, a ética e o talento são as ferramentas mais poderosas. "A indústria está mudando, há evolução de tecnologia, mas as ideias não mudam, precisam inspirar".

"Sou obcecado por emoções, por mexer com os sentimentos das pessoas", disse David Droga, que encerrou o seu painel com o case: "The Last da Vinci". A Droga5 contou com o fotógrafo especialista em retratos, Nadav Kander, para esconder uma câmera embaixo da pintura Salvator Mundi, confirmada como a última obra de Leonardo da Vinci que por muito tempo era desconhecida e que seria leiloada pela Christie's New York. O objetivo era mostrar as emoções das pessoas diante da obra, que não aparece no filme. Talvez você nem perceba, mas Leonardo, o Di Caprio, está entre os apreciadores da obra.

Em 2017, David Droga comoveu a plateia com seu discurso de vencedor do Lion of St. Mark (leia mais aqui).