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Cinco Minutos

Sonic branding: por que ele é tão importante para sua marca? (Antfood)

01.05.23

A coluna Cinco Minutos, espaço para publieditoriais do Clube de Criação, traz esta semana um artigo sobre sonic branding, assinado pela Antfood. Gaste bem os próximos 300 segundos dando uma espiada no texto, abaixo. 

"O que é sonic branding e por que ele é tão importante para sua marca?

Nós, seres humanos, nos relacionamos muito melhor com pessoas que têm uma personalidade parecida com a nossa. Gente com o nosso senso de humor e/ou o nosso estilo. Gente que tem os mesmos interesses que nós. Que gosta de ir aos mesmos lugares ou de assistir ao mesmo tipo de conteúdo que a gente. Quando esse match de similaridades acontece, é inevitável que a conexão entre duas pessoas se torne muito mais forte e autêntica.

E é por isso que o processo de branding é tão importante para as marcas na publicidade. É ele que humaniza uma marca e dá a ela uma identidade própria. Uma cara. Uma persona. É a partir do branding que uma marca descobre seu jeito único de ser, de se comunicar e, com isso, ter seus valores e opiniões próprias formados; para que as pessoas se identifiquem com sua personalidade e desenvolvam um vínculo mais profundo com ela, indo além da relação comercial.

Até aí, beleza. Mas se o seu tom de voz, o jeito que você fala, o que você curte ouvir, o instrumento que você toca e, de certa forma, até o barulho que o seu tênis faz quando você anda também te definem, por que é que as marcas ainda ignoram o elemento sonoro durante o processo de branding? Sim, ué. Som também faz parte da equação que compõe a personalidade de algo ou alguém.

Apesar de algumas marcas terem uma intuição sobre a comunicação auditiva, não existe um processo ou estratégia definida voltados única e exclusivamente a isso. Branding costuma se resumir a algo visual. O que é uma pena. Afinal, a audição é um dos principais sentidos capazes de despertar emoções em nosso corpo.

E trabalhar o áudio de uma marca de maneira geral nos dá a possibilidade de explorar o mood dela de um jeito mais profundo, despertando ainda mais o interesse do consumidor por ela.

Além disso, o som tem uma correlação muito forte com a nossa memória. Motivo pelo qual aquele som te lembra daquele momento especial da sua vida (e a gente nem precisou dizer qual). Ou o que explica como você até hoje esquece seu aniversário de namoro, mas nunca esquece a letra da sua música preferida.

Outra coisa importante sobre o espectro sonoro: diferente dos olhos, nossos ouvidos estão o tempo todo ligados e escutando tudo. Ou seja, querendo ou não, estamos sempre abertos a estímulos sonoros. E o jeito que reagimos ao som é único. Ele nos ajuda a complementar a visão, criando uma atmosfera completamente diferente.

Bom, já deu para entender a importância que o som tem nas nossas vidas e a relevância que ele pode ganhar no universo publicitário. Resta saber como realizar essa façanha. É aí que entra o sonic branding: um processo que ajuda a definir o espectro sonoro de uma marca como um todo e a compor sua identidade de maneira mais completa; explorando sound logo, texturas sonoras, sensações através do áudio, trilhas, vozes e afins.

Para isso, antes de qualquer coisa, é importante entender qual é o 'gosto musical' da marca. Suas características, suas preferências e sua vibe sonora, de maneira geral. A partir daí, é preciso ser consistente com o que foi mapeado, desenvolvendo uma estratégia para identificar oportunidades no espectro sonoro e audio touchpoints com base no resultado. E por último, mas não menos importante, cruzar essa estratégia com os canais que essa marca utiliza para se comunicar com o consumidor final, desenvolvendo os assets sonoros que entrarão na gama de opções de sonic branding para aquela marca.

Mas sonic branding não se resume apenas a assinaturas sonoras. É muito mais do que isso. As texturas sonoras imersivas do menu do Playstation 5 foram feitas através de sonic branding, por exemplo. Elas transmitem algo que nenhum elemento visual por si só é capaz de transmitir. É por isso que é tão importante definir quais assets sonoros são realmente relevantes e úteis: pois é necessário criá-los com uma estratégia de utilização em mente, visando explorar ao máximo sua efetividade.

Sonic branding deve ser utilizado única e exclusivamente para interligar sua marca a uma experiência positiva. Um bom exemplo do que não fazer, por exemplo, é desenvolver todo um sonic branding para o seu call center, para que seu consumidor escute o seu material criado brilhantemente enquanto espera irritado para reclamar de um produto com defeito.

A Netflix apresenta o seu sonic logo somente antes de um conteúdo original seu - no exato momento em que a audiência está eufórica para saber o que vai acontecer naquela série ou filme. O "tudum" (sonic logo da Netflix) foi propositalmente inserido para fazer parte dessa experiência positiva e, agora que já está consolidado, pode ser usado em qualquer formato de mídia para ser lembrado pelo consumidor.

O mercado brasileiro ainda não explora tão a fundo o sonic branding. Mas a Antfood, uma produtora que é especialista no assunto ao redor do mundo, está mais do que pronta para fazer isso revolucionar a propaganda brasileira. Em tempos de mobile-first, onde tudo acontece muito rápido, convencer e despertar emoções no consumidor logo de cara é quase que mandatório. E, nesse quesito, o sonic branding cumpre muito bem esse papel.

Assista abaixo a filmes que apresentam cases de sonic branding feitos pela Antfood  para as marcas CBS | Sonic Branding Case Study (veja abaixo), IFC | Sonic Rebranding Case Study (assista abaixo), Kodansha | Sonic Branding Case Study  (espie abaixo) e o blog Building the new sound”, no YouTube.

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