Circuito Urbano de Arte

Em sua quinta edição, o festival Cura - Circuito Urbano de Arte, o maior de arte pública em Minas Gerais, irá apresentar quatro novas pinturas em prédios de Belo Horizonte e duas grandes instalações de arte pública nas imediações do centro da cidade.

O Cura, que nos anos anteriores promoveu festas e eventos durante as apresentações, desta vez terá forte programação online devido à pandemia. Na grade, debates, oficinas e aulas, de forma gratuita. Outra novidade é uma galeria virtual, que colocará à venda obras de cerca de 60 artistas nacionais – selecionados por uma comissão.

A organização da edição 2020, que acontece entre 22 de setembro e 04 de outubro, fez ainda uma convocatória para artistas residentes no Brasil para que seja ocupada uma das empenas que fazem parte do circuito do festival. O prazo para inscrição vai até 2 de setembro – o formulário para preencher está aqui.

Com as pinturas e intervenções deste ano, ao todo serão 18 obras de arte em fachadas e empenas, sendo 14 na região do hipercentro de BH e quatro na região da Lagoinha. Reunidos, esses trabalhos formam a maior coleção de arte mural em grande escala já feita por um festival brasileiro.

O evento é responsável também pelo primeiro e, até então, único Mirante de Arte Urbana do mundo. Todas as pinturas podem ser contempladas da rua Sapucaí, no bairro Floresta.

Neste ano, o Cura convidou as artistas Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha/ Cabrália, e Domitila de Paula, de BH para a comissão que define as pinturas e os participantes. Elas se juntaram às criadoras do festival, Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni, para fazer a curadoria de quatro artistas que pintarão as empenas e farão as intervenções urbanas pela cidade, além da programação online.

A organização afirma que o festival defende “a resistência em tempos de aculturação e decide por uma curadoria que se aprofunda em um Brasil que é não somente urbano”.