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Eduardo Schaeffer em papo com Joanna Monteiro
Joanna Monteiro, presidente do Clube de Criação, está de volta ao espaço Clube Conversa, no canal TV Clube de Criação, do YouTube, trocando ideias agora com Eduardo Schaeffer, Diretor de Negócios Integrados da Globo.
Em tempos de pandemia, o papo rolou via Zoom.
A dupla aborda diversos assuntos, em pouco mais de 60 minutos. Schaeffer fala sobre as mudanças que vêm sendo implantadas pela Globo e a rapidez da emissora para reagir frente à pandemia, em meio à reestruturação que a empresa já vinha colocando em prática. Ele volta no tempo para detalhar essa reestruturação, que começou 3, 4 anos atrás, trazendo discussões sobre como criar valor para toda a cadeia atendida pela empresa, do anunciante ao consumidor, e a entrada do diálogo entre as partes, trazido pelo digital. "A relação estava neglicenciada e ainda tem muito a se sofisticar. E o diálogo é mais fundamental ainda neste momento de pandemia".
Ele também conta sobre a nova ferramenta da Globo, SIM, lançada no início de junho e focada em micro, pequenas e médias empresas, e explica por que ela foi criada. A versão beta atende por enquanto apenas cerca de cinco cidades.
Como ex-profissional de cliente, ele conta que antes os anunciantes dividiam em suas cabeças ambiente digital e ambiente TV, e que, na verdade, hoje se descobriu que essa divisão não cabe mais já que as pessoas, os consumidores, estão nos dois ambientes, simultaneamente, na maior parte do tempo, e que a TV movimenta o ambiente digital de forma impressionante. "O impacto da TV no todo é gigantesco. Se você fizer algo relevante na TV, você vai movimentar o digital, as redes sociais, a busca. Se você, cliente, não souber explorar isso de forma positiva, vai subaproveitar seu investimento em mídia. Hoje, não dá mais para tratar o assunto digital apartado do assunto TV. É tudo mídia".
Segundo Schaeffer, o tamanho do mercado publicitário (verbas), dado que norteou muito a criação da ferramenta SIM, pode ter crescido em valor absoluto, mas o volume de empresas que usa sua verba para contratar agências e investir em mídia diminuiu nos últimos dez anos. E por que? Porque parte destas empresas faz seus investimentos simplesmente em ferramentas na internet, sem passar por agências ou veículos, por planejamento ou criação. Quase 50% da verba do digital vai para link patrocinado. "Nós acabamos, neste ambiente atual, negligenciando esta parte do mercado, que correu para este outro lado". A SIM pretende reconquistar esse nicho segregado e que pode ganhar musculatura e voar depois para uma agência. Ou seja, para o executivo, com este resgate, todos vão ganhar, inclusive as agências, futuramente.
Ele fala também sobre o relacionamento da Globo com as grandes agências, a "derrubada de muros", flexibilização de formatos, erros e acertos.
Tudo isso e muito mais. A conversa está imperdível.
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Semana que vem tem mais.
Espie também vídeo anterior, com Fernando Machado, CMO Global do Burger King, aqui.
Com Danielle Bibas, vice-presidente de marcas, comunicação e cultura corporativa da Avon, aqui.
Com Daniela Cachich, vice-presidente de marketing da PepsiCo Foods, divisão de Snacks, aqui.
Com Frank Pflaumer, vice-presidente de comunicação e marketing da Nestlé, aqui.
Com Ricardo Dias, vice-presidente de marketing da Ambev, aqui.
Com Eduardo Tracanella, diretor de marketing do Itaú Unibanco, aqui.
Com Marina Daineze, diretora de imagem e comunicação da Vivo, aqui.
Com Fred Battaglia, diretor de brand marketing communication para a América Latina da Fiat Chrysler Automobiles (FCA).
E com Silvana Balbo, diretora de marketing do Carrefour, aqui.