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Francucci e Guerchfeld apostam no 'storydoing'
Átila Francucci e Paulo Guerchfeld acabam de oficializar o lançamento da CO:Brasil, primeiro escritório fora dos EUA da consultoria de marketing e inovação novaiorquina CO:collective, de Ty Montague, como adiantamos por aqui.
A companhia é focada em estratégia e inovação aplicada ao desenvolvimento de negócios e se baseia no conceito "storydoing", que diferentemente do storytelling, promete buscar "a verdade dos clientes", ou, como denomina a empresa, o "quest".
“Hoje, as empresas estão preocupadas em como montar seu storytelling, ou seja, uma história criada para se destacar no mercado. O que a CO:Brasil propõe não é contar uma história, mas, sim, basear-se no propósito e nos fatos (chamado de quest) de cada cliente, para apresentar seu diferencial real no segmento”, argumenta Paulo Guerchfeld, sócio da CO:Brasil e e ex-professor de planejamento da Miami Ad School e da ESPM.
A CO:Brasil se propõe a trabalhar de forma colaborativa. A cada projeto, será criado um grupo de co:religionários - parceiros que participarão de acordo com as necessidades daquela iniciativa específica.
“Após a primeira fase dos trabalhos, que vai definir o quest do cliente, a CO: Brasil pode indicar os fornecedores mais adequados. Nosso job não inclui uma porcentagem de gerenciamento e administração dos indicados, mas se o cliente optar por essa gestão isso será negociado como fee mensal para o trabalho”, explica Guerchfeld.
Para identificar o "quest", a metodologia engloba um grupo multidisciplinar de profissionais de estratégia em marketing, pesquisa, design, criatividade, inovação e tecnologia, entre outros. Com isso, são sugeridas inovações sob a forma de experiências, processos, serviços ou produtos.
“Em vez de construir uma ‘história contada’, nosso objetivo é comunicar, por meio da ‘história feita’, aquilo que é real e a alma de cada cliente, com seus valores e missões. Hoje, o consumidor não aceita mais as ‘versões contadas’ pelas empresas. Eles querem saber a verdade de cada companhia, que, muitas vezes, está no próprio produto ou serviço oferecido. É isso que faremos por nossos clientes: uma imersão profunda nas crenças e nos desafios de cada um, para comunicar de forma real ao mercado”, afirma Francucci.
A CO:collective foi fundada por Ty Montague, que trabalhou e dirigiu agências como Wieden+Kennedy e BBH. Quando a CO: surgiu, em 2009, os EUA enfrentavam uma grave crise econômica. “Não é por acaso que vimos que o momento atual do nosso país é uma grande oportunidade para a CO:Brasil nascer, pois os momentos de crise são os que remetem à reflexão e à reavaliação de tudo, desde o portfólio de produtos ao orçamento de marketing, assim como é a nossa proposta”, defende Francucci.
A expectativa dos sócios é terminar 2015 com seis projetos finalizados e expandir os negócios para todo o Brasil e para o mercado latino-americano.