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Colunas CCSP 2014

Maurício Mazzariol em "2014: o ano em que paramos de usar a palavra digital”

28.01.14


2014: o ano em que paramos de usar a palavra “digital”. Talvez.



Já faz mais de 15 anos que os meios digitais fazem parte consistente do nosso dia-a-dia. Mesmo assim, continuamos ouvindo a palavra digital ser incorporada como uma entidade milagreira que causa parte medo e parte respeito a quem a ouve.



Quem nunca teve uma campanha assassinada com um simples comentário do tipo “como isso vai se traduzir no digital?”. Eu, particularmente, gostaria de entender como se faz para não estar nos meios digitais, hoje em dia.



Acho que uma das principais vantagens dos meios digitais é que eles atingem imediatamente o seu potencial máximo de distribuição desde o momento em que nascem. Mas nada garante que isso vá acontecer. Ou seja, só ser digital não é suficiente. Se você se contenta só em ser digital hoje você está perdendo uma bela oportunidade de ser alguma coisa, porque digital todo mundo já é.



O velho e bom video é hoje um dos formatos mais compartilhados nas próprias redes sociais; é tão digital quanto a Super Vicky (aquela menina robô da série dos anos 1980). Mesmo assim, ainda vemos ideias de aplicativos para Facebook e outras coisas “digitais” que raramente funcionam, simplesmente porque não são relevantes.



Ou seja, ser digital é ser relevante, acima de tudo, e, para ser relevante, tem que ser bom. A não ser que você tenha dinheiro para comprar um caminhão de banners para fazer uma campanha super tradicional na internet.



Eu vou começar a usar a palavra Octopus, já que é para não fazer sentido. Pelo menos vai ser engraçado.



Maurício Mazzariol - Milionário excêntrico e Senior Art Director da The Martin Agency (Richmond-VA)



Aqui você confere a coluna de Rynaldo Gondim. E aqui, a de Washington Olivetto.


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