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Contratação

Cleber Paradela de casa nova

12.07.22

Após quase quatro anos na 99, onde atuava como diretor global de creative marketing, Cleber Paradela deixou a holding chinesa para atuar no mercado de energia compartilhada. Nesta semana, ele assumiu como CMO da Juntos Energia, startup focada na portabilidade de energia residencial e comercial.

A clean energy tech, como a empresa se posiciona, conecta usinas de energia às redes das concessionárias. Por conta de resoluções normativas da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e novas leis no setor, o mercado abriu a oportunidade para que companhias de tecnologia possam conectar fazendas solares e eólicas diretamente a residências ou corporações, utilizando a rede de distribuição das concessionárias.

Segundo a Juntos, a tecnologia permite reduzir a conta de luz em até 20% todos os meses, sem a necessidade de instalações de placas fotovoltaicas ou taxas de adesão. A empresa também promove uma cadeia produtiva de ganhos, gerando renda para pequenos produtores de energia em zona rural e áreas urbanas.

Estou me sentindo nos anos 90 quando o mercado de telefonia celular abriu um leque de oportunidades de escolha com as empresas privadas, ou no início dos anos 2010 quando surgiram as fintechs e democratizaram a escolha do banco”, declarou Paradela. Para ele, a próxima onda é escolher qual serviço de energia assinar para a casa ou para uma companhia.

Paradela é professor de Futurismo e Tecnologias Exponenciais na pós graduação de Inovação da ESPM. Ele também coordena o bootcamp de Inteligência Digital da Miami Ad School. Além disso, é advisor e membro do conselho de empresas de tecnologia. Estava atuando nos últimos três anos e meio na DiDi Chuxing, holding controladora da 99. Tem passagens ainda por SunsetDDB, Agência Tudo e Morya, em Salvador.

A Juntos opera em Minas Gerais, porém uma das missões de Paradela é expandir a atuação nacional. Ele mantém sua base em São Paulo, mas percorrerá o país.

A startup tem como fundadores José Otávio Bustamante e Rodrigo Protázio. Seu embrião foi um trabalho acadêmico para um curso criado pelas universidades de Harvard e MIT. Focado depois no serviço de compartilhamento de energia, o projeto venceu uma série de premiações e recebeu aceleração, mentoria e investimentos. Em 2021, foi comprado pelo fundo de private equity americano Alothon Group e Elétron Energy, grupo sediado em Recife que detém geradoras de energia elétrica e de gás natural no Brasil.

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