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Mastercard não vai expor marca. Jogadores brasileiros se manifestam
A Mastercard informa que decidiu não expor sua marca durante a Copa América, apesar de não ter rompido o contrato de patrocínio com a Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol), assinado em 2019 e válido para os torneios masculino e feminino de 2020 e 2024.
Segundo a companhia, sua marca não será exibida nas placas de publicidade à beira dos gramados nem durante as entrevistas de jogadores e técnicos. A Mastercard também não irá realizar as ativações de marketing previstas para o campeonato, que deverá ser realizado no Brasil, a partir do próximo domingo (13 de junho), até 10 de julho.
Por conta do agravamento da pandemia e de conflitos políticos, a Colômbia e a Argentina, que originalmente iriam abrigar a Copa América, desistiram de receber o torneio, que teve a sede alterada para o Brasil no dia 31 de maio, menos de duas semanas antes do jogo de abertura.
A mudança gerou polêmica. Infectologistas e muitas pessoas criticaram a disputa dos jogos no país, que registra mais de 450 mil mortos em decorrência da Covid-19. Os próprios jogadores da seleção brasileira se posicionaram contra a realização do torneio no Brasil, mas deixaram claro que não desistiram de jogar, em um manifesto nas redes sociais, com críticas à Conmebol.
No texto, publicado na madrugada desta quarta-feira (9), os atletas ressaltam: "somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à seleção brasileira" e explicam que não houve tentativa ou sugestão de boicote à Copa América.
O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício para que procuradorias da República apurem práticas de violações aos direitos à vida e à saúde, por parte de organizadores, patrocinadores e transmissores do torneio. Ações que querem barrar a realização da Copa América no Brasil deverão ser julgadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (10).