arrow_backVoltar

Correct the Internet

DDB quer + visibilidade ao esporte feminino

20.01.23

As pesquisas na internet favorecem as conquistas de atletas e equipes masculinas em detrimento das femininas. Se, por exemplo, for pesquisado sobre quem marcou mais gols no futebol internacional, a web apontará para o português Cristiano Ronaldo, com 118. Mas na verdade a canadense Christine Sinclair, marcou 190. E se a pesquisa for sobre qual tenista passou mais tempo como nº 1 do ranking, a resposta será Novak Djokovic, com 373 semanas, mas, na verdade, o correto seria Steffi Graf, com 377.

Mas agora, uma campanha global criada pela DDB Nova Zelândia espera mudar esse panorama e corrigir imprecisões nos resultados de pesquisa online, tornando as esportistas mais visíveis como resultado.

Assista aqui ao filme que apresenta a ação.

Além da DDB, várias organizações e indivíduos apoiam a causa, defendida por Rebecca Sowden, sócia-fundadora do “Correct the Internet” e proprietária da Team Heroine, uma consultoria internacional de marketing esportivo que faz parte do “Football for Goals”, da ONU.

Também estão envolvidos o Women in Sport Aotearoa (WISPA), o Women Sport Australia, o New Zealand Football e atletas como Shaunagh Brown, do rugby inglês, e Fern Meikayla Moore, do futebol neozelandês.

A ideia começou a surgir quando a DDB Nova Zelândia estava promovendo o lançamento da Copa do Mundo Feminina da FIFA.

Ao pesquisar fatos sobre os melhores jogadores de futebol do mundo, o time descobriu que as mulheres detinham muitos dos recordes do futebol”, informou a agência. “No entanto, ao fazer perguntas simples e sem gênero para descobrir esses fatos, a internet estava colocando incorretamente os homens à frente das mulheres estatisticamente superiores em seus resultados de pesquisa.

Em grande parte, é claro, esses “erros” surgiram devido ao comportamento do usuário – o maior número de buscas sobre esportes masculinos levou o buscador a priorizar esses resultados. A DDB reconhece que será difícil corrigir totalmente o curso agora, mas a campanha foi projetada para que os usuários comuns da internet façam a diferença.

Se as pessoas relatarem esses problemas usando a função de feedback integrada de cada mecanismo de pesquisa, eles poderão ser registrados e corrigidos”, defende a agência. “O problema é que a maioria das pessoas não está familiarizada com a função de feedback, e as recentes mudanças de design em alguns dos maiores mecanismos de busca tornam mais difícil encontrá-la.”

A ferramenta do site Correct the Internet facilita o envio de feedback com apenas alguns cliques — o que, se feito em escala grande o suficiente, pode fazer a diferença.

Correct the Internet

/