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Bactéria KPC: sem pânico!
Klesiella pneumoniae carbapenemase, mais conhecida como KPC, é um tipo de bactéria com perfil de resistência aos antibióticos, o que dificulta seu tratamento.
Os indivíduos de risco são aqueles em estado grave, internados em UTI. A bactéria está presente com freqüência em ambiente hospitalar, onde, em tese, as pessoas já estão com a imunidade baixa.
Nestes indivíduos, a bactéria pode causar pneumonia, infecções de corrente sanguínea e do trato urinário.
Fora do ambiente hospitalar, a bactéria não representa perigo. A forma de transmissão é basicamente por contato com secreção ou excreção de pacientes infectados ou colonizados.
As medidas de higiene do ambiente e o uso de álcool a 70% são fundamentais para a contenção do surto. O primeiro registro de infecção pela KPC no Brasil foi feito em 2005, em Recife, sendo que em São Paulo, no HC temos anotação de 70 casos, desde o primeiro registro em 2008.
Aparentemente, no Distrito Federal se concentra o maior número de casos. Não há registro de infecções fora do ambiente hospitalar.
Importante ressaltar que não há qualquer motivo para pânico. Sobretudo, a população não deve deixar de procurar os hospitais em razão do medo de contaminação, devendo seguir as orientações de higiene. Lavar bem as mãos é a principal forma de controle e prevenção.
Uma higienização completa entre os dedos das mãos, além do uso do álcool para desinfecção, também são recomendados. Lembrar que o uso indiscriminado de antibióticos pode fazer efeito contrário e desenvolver resistência orgânica aos medicamentos.
Dr. André F. Reis
Endocrinologia e Metabologia
Contato: andrefreeis@terra.com.br
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