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Reposição hormonal na menopausa
A terapia hormonal (TH), também conhecida como reposição hormonal na pós-menopausa, é um recurso valioso para que as mulheres possam atingir a senilidade com boas condições médicas e qualidade de vida.
Os principais objetivos da TH são: reverter os sintomas vasomotores (como os calores) e urogenitais (como a falta de lubrificação vaginal), associados à redução dos níveis sanguíneos de estradiol, além de melhorar a massa óssea, evitando ou retardando a osteoporose.
A reposição pode conter os estrógenos (sintéticos ou naturais), isoladamente ou em associação com os progestágenos (obrigatórios em mulheres que não retiraram o útero devido ao risco de neoplasias pelo uso de estrógenos) e, por vezes, com andrógenos (segundo alguns, teria efeito na libido).
Existem várias vias de admnistração, mas do ponto de vista clínico merecem destaque a via oral (muito empregada), transdérmica (pele) e percutânea (com gel ). Os esquemas podem ser cíclicos (com sangramento mensal ou trimestral) ou contínuos (sem sangramento).
A indicação da melhor forma de admnistração deve ser individualizada pelo médico junto com a paciente em função do perfil de cada mulher.
As contra-indicações ditas absolutas para a TH são:
Neoplasia (câncer) de mama ou de endométrio;
Doença tromboembólica (embolia);
Sangramento uterino de causa não definida;
Doença hepática em atividade;
Qualquer neoplasia que seja relacionada com os hormônios (hormônio-dependente).
É fundamental que o tratamento seja feito com acompanhamento médico, para que se proponha a melhor forma e dose e se discuta com a paciente os riscos e benefícios da reposição, assim como a realização de exames necessários, como mamografia, dentre outros.
Dr. André F. Reis
Endocrinologia e Diabetologia
andrefreis@terra.com.br
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