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Democracia Inabalada

Com campanha, STF responde a ataques de 8 de janeiro

17.01.23

O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou nesta terça-feira, 17, a campanha “Democracia Inabalada” em resposta aos ataques sofridos no dia 8 de janeiro em Brasília. Até 1º de fevereiro, a comunicação será exibida na TV Justiça, que responde pela produção do projeto. A ação teve apoio da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade). Para a veiculação, o STF conta com o suporte da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).

As redes sociais do Supremo também vão exibir vídeos e postagens com a hashtag #DemocraciaInabalada para chamar a atenção da população para a agressão sofrida pelo STF (e também pelo Congresso e pelo Palácio do Planalto). A intenção é fazer com que o ataque não seja esquecido e nem se repita. A mensagem destaca que a democracia e a Suprema Corte saem fortalecidas depois da criminosa ação contra os Três Poderes.

"O Supremo Tribunal Federal reconstituirá seu edifício-sede, patrimônio histórico dos brasileiros e da humanidade, e símbolo do Poder Judiciário, um dos três pilares da democracia constitucional brasileira. Os trabalhos envolvem remover estilhaços, reerguer mesas e cadeiras, reedificar o espaços e restaurar móveis e antiguidades. Contudo, a resposta aos atos criminosos passa também por difundir a mensagem de que esta Suprema Corte, assim como a defesa que a instituição faz da democracia e do estado de direito, seguem inabaláveis", declarou a presidente do Supremo, Rosa Weber.

Vídeos e cards estão disponíveis para compartilhamento por entidades, empresas, órgãos públicos e população, como forma de aderir à campanha (clique aqui para acessar).

A campanha “Democracia Inabalada” integra as ações do tribunal que buscam ressaltar a solidez das instituições brasileiras e o fortalecimento do STF. No dia 8 de janeiro, o plenário do Supremo foi completamente destruído. Vidraças foram quebradas, estátuas derrubadas, poltronas arrancadas e obras de arte vandalizadas, entre outras ações praticadas pelos invasores.

Por ordem de Rosa Weber, foi instituído um gabinete extraordinário para executar a reconstituição do plenário. As obras já tiveram início. O STF estima que o plenário esteja pronto para a sessão de abertura do ano judiciário de 2023, em 1° de fevereiro.

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