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Depois de acusações de assédio

CCO deixa Innocean

19.07.18

Eric Springer, até então chief creative officer da Innocean, deixa a agência da Hyundai, meses depois que a ex-diretora de conteúdo Victoria Guenier processou a empresa e o CCO, alegando assédio sexual, discriminação, retaliação e demissão injusta (leia aqui).

"A Innocean USA e Eric Springer anunciam em conjunto que Eric decidiu renunciar ao seu cargo de chief creative officer para buscar outras oportunidades”, disse a agência, em um comunicado.

O CEO Steve Jun enviou um e-mail para todos os funcionários da agência informando sobre a saída de Springer, de acordo com três pessoas com conhecimento direto do assunto citadas pela Adweek. Em seguida, o chief operating officer  Tim Blett leu a nota aos profissionais e afirmou que todas as "questões legais relacionadas (a Springer) tinham sido resolvidas."

Duas fontes também contaram à Adweek que as partes envolvidas no caso teriam concordado com uma solução monetária há algumas semanas. O porta-voz da agência afirmou que a Innocean não faria comentários adicionais sobre o assunto.

Springer, no entanto, negou que tenha havido acordo financeiro com a ex-diretora de conteúdo. "Eu me demiti depois que todas as alegações neste caso foram rejeitadas por Victoria... e eu não lhe paguei um centavo", disse Springer em um comunicado. "Estou ansioso para voltar a trabalhar diretamente com clientes e consultoria. Isso é o que eu amo fazer, e é isso que eu não posso esperar para fazer novamente."

O processo alegava que Victoria havia sofrido com o "estilo de intimidação e assédio" de Springer desde que se juntou à agência em abril de 2016. Os dois tinham trabalhado juntos anteriormente na Deutsch, onde ela era diretora de produção e ele, diretor de criação.

De acordo com a ação, Springer "fez com que a queixosa e outras funcionárias se sentissem fisicamente ameaçadas", criou “um ambiente de trabalho hostil”, usando linguagem sexualmente sugestiva ou misógina e teria iniciado contato físico indesejado com Guenier.

Ainda segundo o processo, Victoria "apresentou várias reclamações ao COO da agência e ao chefe de RH", antes de ser demitida do seu trabalho, em abril de 2017.

Com Adweek.

Leia anterior sobre o assunto, aqui.

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