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'Influenciadores' indígenas passam a integrar plataforma
A plataforma Digital Favela, que reúne microinfluenciadores de comunidades de todo o Brasil e faz sua conexão com anunciantes, anuncia que expande sua atuação e passa a ter também representantes nativos de territórios indígenas.
A ampliação tem apoio da CUFA (Central Única das Favelas), que já atua em diversas aldeias, facilitando o recrutamento dos microinfluenciadores comunitários (MICs).
De imediato, a Digital Favela insere à sua base mais de 500 influenciadores indígenas do Brasil, com destaque para nomes como Tukumã Pataxó (@tukuma_pataxo), que também é parceiro institucional e porta-voz do projeto para a interlocução com indígenas.
"Os povos indígenas carregam não só uma enorme bagagem histórica e cultural, mas também são grandes geradores de negócios, consumindo e influenciando no consumo", observa Celso Athayde, coCEO da Digital Favela ao lado de Guilherme Pierri.
"Estamos trazendo esse mundo digital e sua rentabilidade para dentro das aldeias. A profissão de 'influenciador' digital nas comunidades indígenas cresce cada dia mais. Estamos demarcando nossas terras e ocupando telas", pontua Pataxó.
"Essa iniciativa tem como principal objetivo desmistificar alguns dos grandes tabus históricos enfrentados pelos povos indígenas, mostrando sua força, seus hábitos digitais e sua convivência social", defende Pierri.
A Digital Favela está usando sua plataforma de inteligência artificial como hub de conexão entre o universo dos microinfluenciadores indígenas e das marcas.
Um vídeo-manifesto (assista abaixo), produzido pela Banana Web Films em aldeias nativas e coproduzido por "influenciadores" como Kefas e Tukumã Pataxó, apresenta a novidade. A trilha sonora é da Deck9 Content e mistura cantos tradicionais, captados diretamente nas aldeias, com a batida que embala os bailes nas periferias.