Dream Crazy

Uma peça da campanha da Nike que celebra os 30 anos do slogan "Just Do It", com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick (leia aqui), dividiu opiniões nas redes sociais.

Se por um lado, parte do público apoiou a marca ao trazer como protagonista de sua comunicação o atleta que começou a não se levantar durante o hino nacional dos EUA antes das partidas, como forma de protesto contra o racismo e a violência contra os negros, outra parte não gostou da atitude da gigante global e demonstrou sua revolta queimando tênis e rasgando meias da Nike.

Em meio à controvérsia, o anunciante lançou um novo filme, "Dream Crazy" (assista abaixo), narrado por Kaepernick, mantendo o tema defendido anteriormente, de "sacrificar tudo pelo que você acredita."

Segundo a Nike, para celebrar a "rica diversidade embutida em seu slogan", o comercial foca em atletas que "aproveitam o poder do esporte para levar o mundo adiante".

Junto com profissionais como LeBron James, Odin Beckham Jr. e Eliud Kipchoge, o filme de dois minutos destaca outros atletas, como a jogadora de basquete em cadeira de rodas Megan Blunk, que conquistou Ouro no Rio em 2016, ou Isaiah Bird, que nasceu sem as pernas e, aos 10 anos de idade, tornou-se uma força em seu time de wrestling.

Entre os atletas profissionais emergentes e campeões que participam da peça estão o astro do futebol canadense Alphonso Davies, o surfista havaiano Kai Lenny, os skatistas norte-americanos Lacey Baker e Nyjah Huston, a boxeadora campeã alemã Zeina Nassar e a seleção nacional feminina do futebol americano.

Criada pela Wieden+Kennedy, a campanha também conta com filme que foi ao ao durante o U.S. Open e homenageia Serena Williams (leia e assista aqui).

Leia anterior sobre o assunto, aqui.