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Receita global de streaming de vídeo chegará a US$ 81 bilhões
O estudo anual "Global Entertainment & Media Outlook", da PricewaterhouseCoopers (PwC), aponta que a indústria de entretenimento e mídia (E&M) vem recuperando sua força, ainda que o cinema demore para atingir receitas com bilheteria equivalentes aos tempos pré-covid, o que só deve acontecer a partir de 2024. Um dos destaques do relatório é o setor de streaming de vídeo, que, segundo as projeções da PwC, deverá faturar US$ 81,3 bilhões em 2025 com assinaturas.
Divulgado nesta segunda-feira, 12, o estudo estima que a indústria de E&M, que hoje movimenta globalmente mais de US$ 2 trilhões, irá crescer 6,5% neste ano, alimentada pela intensa demanda por conteúdo digital e por publicidade. É uma recuperação importante após o impacto da pandemia sobre o mercado em 2020, quando o faturamento do cinema caiu 71% no mundo. De fato, a indústria de E&M como um todo teve significativa queda no ano passado sobre 2019: 3,8% de redução na receita global, a maior na história do relatório, que é produzido há 22 anos.
A expectativa com a retomada é que o mercado cresça ano a ano até atingir US$ 2,6 trilhões em 2025. Um dos setores responsáveis por esse desempenho é exatamente o de streaming de vídeo, que teve um grande impulso durante a pandemia. Neste ano, de acordo com o estudo da PwC, a receita do segmento deverá chegar a US$ 55 bilhões. A média de crescimento por ano está calculada em 10,6%, o que levaria o setor a atingir os US$ 81,3 bilhões previstos para daqui a quatro anos.
Se for acrescida na conta do mercado de streaming de vídeo a receita obtida com o modelo transacional de VOD (em que se paga por um conteúdo específico, como um jogo de futebol), o segmento irá faturar US$ 94 bilhões em 2025.
Outro mercado que influencia a retomada é o de videogames e e-Sports, que atingiu US$ 147,7 bilhões em 2020. Na análise da PwC, o setor deverá chegar a US$ 194,4 bilhões em 2025.
Por outro lado, a TV tradicional, que é o maior segmento da indústria de E&M (correspondendo a US$ 219 bilhões), está encolhendo. O estudo indica que a média anual de redução será de -1,2 % nos próximos cinco anos.
Para Werner Balhaus, sócio e líder de indústria de E&M na PwC Alemanha, a pandemia desacelerou o setor, mas também deu impulso a alguns segmentos, ampliando o ritmo das transformações do mercado. “Seja a receita de bilheteria do cinema passando para plataformas de streaming, a mudança de conteúdo para dispositivos móveis ou as relações cada vez mais complexas entre criadores, produtores e distribuidores de conteúdo, a dinâmica e o poder da indústria continuam a evoluir. Nossa perspectiva mostra que a fome por conteúdo, os avanços contínuos em tecnologia, novos modelos de negócios e as formas de criar valor impulsionarão o crescimento da indústria nos próximos cinco anos e além", declarou em comunicado à imprensa.