Emergência climática

Em sua coluna no Ecoa UOL, o climatologista Carlos Nobre aborda a emergência climática e confessa que "o mundo pode não ter mais volta" e que isso o "apavora".

Em seu texto, ele explica que a ciência "não previa uma aceleração tão intensa das mudanças climáticas" como as vistas recentemente. Nobre informa que, apesar de no começo de 2023 ter sido feita uma previsão de El Niño de grande intensidade, com temperaturas chegando a 1,3ºC acima dos níveis pré-industriais, "ninguém esperava que as temperaturas globais fossem explodir e ficar 1,5°C mais quentes".

O cientista destaca dados preocupantes: de acordo com o artigo, tirando julho de 2024, desde junho do ano passado vivemos "temperaturas acima de 1,5ºC" e que o "último mês de agosto foi o mais quente já registrado. A Terra só viu algo parecido no último período do interglacial, 120 mil anos atrás".

Como consequência, ele escreve, há um aumento dos eventos climáticos extremos. "Mas eles não cresceram devagarzinho ou de uma forma linear. Eles cresceram exponencialmente, como a ciência previu. E é isso que está acontecendo no Brasil e no mundo inteiro, com ondas de calor, seca, chuvas intensas e incêndios florestais".

Leia o artigo na íntegra, aqui.

O combate às queimadas precisa de apoio, leia matérias anteriores sobre o assunto aqui, aqui e aqui.

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