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Fast Food

McDonald's quer fatia maior da classe C

03.11.09

O McDonald's está em busca de endereços mais próximos da classe C no Brasil, que ganhou prioridade nos planos de expansão da maior rede de fast food do mundo.


"Já temos uma grande quantidade de restaurantes no Brasil localizados em áreas frequentadas pelas classes A e B", diz o argentino Marcelo Rabach, que assumiu em março de 2008 a presidência da Arcos Dourados, subsidiária brasileira da Arcos Dorados. Com sede em Buenos Aires e controlada pelo empresário colombiano Woods Staton, a empresa comprou as operações do McDonald's na América Latina em 2007.


Diferentemente dos EUA, onde o grande público da rede de hambúrgueres está na base da pirâmide social, o McDonald's sempre foi mais elitista no Brasil. E isso se explica pelas diferenças estruturais do mercado consumidor de cada país.


A participação da classe C nas vendas do McDonald's ainda gira em torno de 20%. Rabach prefere não fazer projeções, mas garante que esse percentual vai crescer devido às estratégias implementadas pela cadeia de fast food.


Além de abrir unidades em locais populares, o McDonald's lançou uma plataforma de produtos e preços para a classe C. Nomeada dentro da Arcos Dourados como "GPPP" - a sigla vem da campanha "Grandes Prazeres, Pequenos Preços" - essa plataforma permite oferecer menus por até R$ 6, seja de sanduíches ou de sobremesas.


Esse preço, avalia Rabach, garante uma porta de acesso ao público de renda mais baixa.


Pesquisas identificaram que essas pessoas muitas vezes só compram a sobremesa, o que faz do produto um importante item de entrada nesse segmento.


O McDonald's também pretende reforçar sua presença no Brasil no mercado de cafés. Nos EUA, a rede de fast food causou estragos à concorrência, em particular à Starbucks, ao entrar de forma agressiva no segmento.


Leia a matéria do Valor Econômico na íntegra aqui.

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