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Chacho Puebla e Tomás Correa oficializam parceria
A data oficial de abertura já entrega o propósito da empresa que entra para o mercado brasileiro de comunicação para atuar em nome da sustentabilidade: 21 de setembro, dia da árvore. Essa é a Felicidade Collective, fundada pelo argentino Chacho Puebla em Madri há três anos e que agora entra em operação no Brasil tendo como sócio Tomás Correa, que deixou em junho a Grey, onde era diretor de criação. O nome chega adaptado – no idioma original é Felicidad. E a casa já começa com um cliente, a Tucum, marketplace de arte indígena.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 29. Mas Chacho já havia antecipado a novidade ao Clubeonline, logo após sua apresentação no Festival do Clube de Criação, no sábado passado, 23 (leia aqui).
O comunicado ressalta que a Felicidade é um coletivo “que nasceu para potencializar a jornada sustentável das empresas”. Segundo Chacho, a empresa não é exatamente uma agência porque une outras expertises. Ela oferece consultoria, estratégia, branding e narrativas criativas que visam evitar o greenwashing.
O coletivo, que tem Pilar Franco Borrell como fundadora, opera também no Meco, em Portugal. São clientes na Europa: Iberostar, Ikea, Siemens, Premios Verdes, B Corp, Tune UK e Round Hill Capital.
Para os sócios da Felicidade no Brasil, o país possui todos os elementos para protagonizar a transição rumo a uma economia lucrativa e sustentável. Em outras palavras, é extremamente rico em recursos naturais, além de ser um dos principais produtores de alimentos do mundo; tem uma comunidade científica e tecnológica sólida; apresenta potencial para adotar matrizes energéticas ainda mais limpas e conta com um mercado gigantesco, em que há cada vez mais pessoas buscando o consumo consciente.
“O desafio é enorme, mas a Felicidade quer fazer parte disso. E nesse sentido, ter reencontrado uma mente pulsante e criativa como o Tomás e a equipe brilhante de consultores que está sendo formada, nos dá a confiança necessária para começar já a operar por aqui. O mundo da sustentabilidade tem muito a ganhar com o poder de síntese, a direção de arte e a criatividade brasileira”, declarou Chacho, referindo-se ao novo parceiro, que lidera a operação e também atua como CCO.
Para Tomas, comandar a Felicidade Collective no Brasil tem um profundo significado. “Quando a relação propósito e pessoas é estabelecida com confiança, o ato de consumir se torna uma ferramenta poderosa para a construção de um mundo mais sustentável, diverso e inclusivo. É uma relação em que todos lucram: empresa, sociedade e planeta. Estar na Felicidade Collective é contribuir ativamente para essa transformação, transcendendo os modelos convencionais de agência”, disse.
A Felicidade informa já ter 20 pessoas no time, entre profissionais de criação, planejamento e sustentabilidade. Um deles é Mariano Cenamo, que tem mais de 20 anos de experiência na área de sustentabilidade e que foi eleito Empreendedor Social do Ano pela Folha de S. Paulo em 2022. O escritório brasileiro trabalha de forma integrada com a equipe da Espanha.
O coletivo atua com uma metodologia própria para promover a aceleração sustentável. Nesse processo, é feita uma análise holística do negócio, começando pelo seu propósito. Isso abrange todas as etapas do ciclo de vida do produto ou serviço, avaliando o impacto ambiental e social da empresa. A partir desse diagnóstico, é apresentado um ecossistema de soluções regenerativas, podendo envolver a companhia, a marca e a relação com os stakeholders. A solução pode ser uma ação de upcycling de resíduos que seriam descartados, rebranding, engajamento do público interno ou campanhas B2C.