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Saiba + sobre Felipe Hirsch, que estará no palco do evento
No palco do Festival do CCSP 2013, Felipe Hirsch, diretor de cinema e teatro que já trabalhou com atores como Paulo Autran, Marieta Severo e Marco Nanini, costuma apostar em histórias consideradas fortes e profundas, com diálogos complexos e de impacto visual, permeadas por um clima melancólico, características da chamada Estética do Frio.
Esse estilo marca o trabalho da Sutil Companhia de Teatro, fundada por Hirsch em 1993, quando ele tinha 21 anos, ao lado do ator Guilherme Weber, em Curitiba. No mesmo ano, ele e Weber lançaram o espetáculo Baal Babilônia, de Fernando Arrabal. Em 1994, a peça foi para uma temporada no Rio de Janeiro e, depois, para São Paulo.
Em 1997, Hirsch escreveu a adaptação e dirigiu Estou Escrevendo de um País Distante, peça inspirada em Hamlet, de William Shakespeare, e em Um Certo Hamlet, de Antônio Abujamra. A montagem contou com a participação da atriz Erica Migon, do iluminador Beto Bruel e da dupla responsável pela trilha sonora original, Rodrigo Barros Homem Del Rei e L. A. Ferreira, equipe que passou a trabalhar frequentemente com o diretor.
A dramaturgia contemporânea anglo-saxã começou a ter grande presença em seu repertório a partir do espetáculo "Juventude", de 1998, adaptação de "Ah, Wilderness!", comédia de Eugene O'Neill.
Em 2000, a peça A Vida é Cheia de Som e Fúria foi considerada por diversos críticos um dos grandes fenômenos recentes do teatro brasileiro. Inspirada no livro "Alta Fidelidade", do escritor britânico Nick Hornby, foi protagonizada por Weber, que interpretava o papel de uma pessoa que trabalha em uma loja de discos e rememora suas frustrações amorosas a partir de suas músicas preferidas. Com o espetáculo, Hirsch conquistou, naquele mesmo ano, o "Prêmio Shell de melhor direção", em São Paulo.
No ano seguinte, dirigiu a peça Nostalgia, a partir de um texto de sua autoria. A cenografia foi assinada por Daniela Thomas. Ainda em 2001, estreou "Jantar entre Amigos (Pequenos Terremotos)", de Donald Margulies, uma produção das atrizes Renata Sorrah e Xuxa Lopes.
O primeiro trabalho do diretor com o ator Marco Nanini foi em "Os Solitários" (baseado em "Pterodáctilos" e "Homens Gordos de Saia", de Nicky Silver). Nanini e Marieta Severo, que fazem os papéis de mãe e filho, surgiam em meio a pedaços de carne durante o espetáculo.
Em 2006, trabalhou com Paulo Autran, ao montar uma obra clássica de Molière, "O Avarento", que também teve cenário de Daniela Thomas. No final do ano, outro projeto em parceria com Daniela: Hirsch montou sua primeira ópera, "O Castelo do Barba-Azul", de Béla Bartók. Em 2007, estreou "Educação Sentimental do Vampiro", espetáculo que reuniu textos do autor curitibano Dalton Trevisan.
"Insolação", de 2009, foi o primeiro filme que Hirsch e Daniela Thomas realizaram juntos, inspirado no cinema e na literatura russa. O longa conta histórias de pessoas que vagam como fantasmas em busca de alento amoroso. Entre elas, estão uma jovem ninfomaníaca, um garoto apaixonado pela primeira vez, um casal de adultos e o narrador nostálgico, interpretado por Paulo José.
Em 2012, montou "O Livro de Itens do Paciente Estevão", com a Sutil Companhia de Teatro. O espetáculo foi inspirado no livro "O Paciente Steve", do norte-americano Sam Lipsyte, que foi parceiro de Hirsch e Daniela em "Insolação". A peça apresentou a história de Estevão, um publicitário cuja doença misteriosa intrigava uma junta médica. A única certeza era a de que ele sofria de um mal terminal. O quadrinista Rafael Grampá, diretor de cena da ParanoidBr, assinou a concepção visual dos personagens da peça (leia aqui).
Esse ano, o diretor estreou na teledramaturgia com A menina sem qualidades, série lançada pela MTV. A trama vem do romance homônimo da alemã Juli Zeh, mas Hirsch trocou as paisagens germânicas de Bonn, retratadas no livro, por uma São Paulo classe média. No elenco, os argentinos Javier Drolas e Inés Efron, interpretando um casal com um passado ligado a tensões políticas, que modifica a vida da protagonista, a estudante Ana (Bianca Comparato).
Felipe Hirsch estará conosco no Festival do CCSP, que acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de setembro, no Memorial da América Latina, na mesa "Dirigindo para outros formatos", que acontecerá no domingo, às 13h15.
Sócios do CCSP não pagam para participar. Para os não sócios, fica a dica: se associem ao CCSP. Além de todos os benefícios, poderão entrar de graça no Festival do CCSP 2013 e ainda ganhar um Anuário.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo fone 11 3030-9322 ou email: ccsp@ccsp.com.br.
Ingressos já podem ser adquiridos: http://www.ingressorapido.com.br (buscar por Festival do CCSP).
Informações sobre este grande encontro estão reunidas na fan page: http://www.festivaldoccsp.com.br.
O evento tem patrocínio da Rede Record, AlmapBBDO, Borghi/Lowe, BossaNovaFilms, Bullet, Burti, Conspiração Filmes, Delicatessen, F/Nazca S&S, JWT, Leo Burnett, Miami Ad School / ESPM, Ogilvy, ParanoidBR, Santa Clara e Sonido.
Leia anterior com perfil de André François, aqui.
Serviço:
Festival do Clube de Criação de São Paulo
Quando: dias 20, 21 e 22 de setembro (sexta-feira, sábado, domingo)
Onde: Memorial da América Latina Barra Funda São Paulo
Estacionamento no local e metrô ao lado
Contatos com o Clube para se associar ou tirar dúvidas: 11 3030 9322 ou ccsp@ccsp.com.br
Fan page: http://www.festivaldoccsp.com.br