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HOJE: documentaristas André Fran, Belisario Franca, Camila de Moraes, Lúcia Murat e Sandra Kogut
Domingo, 22, das 17h20 às 18h40, na sala GLOBO
Documentários estão conquistando mais espaço em festivais, canais e plataformas de streaming. Quem diz isso são os documentaristas. Não apenas há mais oportunidades de exibir uma produção do gênero como também a tecnologia tem ampliado as oportunidades de explorar formatos e conteúdos alternativos, como afirma André Fran, diretor, escritor e co-fundador da BASE#1 Filmes. “O momento é bem interessante do ponto de vista das possibilidade de produção que a tecnologia trouxe (transmissão de dados, equipamento, edição)", conta.
Fran é um dos criadores da série “Não Conta lá em Casa”, de viagens a destinos polêmicos, como Irã, Iraque, Afeganistão e Coreia do Norte. É também é coautor e diretor do programa “Que Mundo É Esse?”, da Globo News, com o qual foi até a linha de frente da luta contra o Estado Islâmico. Fran estará no painel "A Hora e a Vez dos Documentários”, que acontece neste domingo no Festival do Clube. Com moderação de João Wainer, jornalista, fotógrafo, cineasta, e diretor de cena da Damasco Filmes, o debate conta ainda com a participação de Belisario Franca, sócio-fundador e diretor geral da Giros Filmes; das cineastas Camila de Moraes e Lúcia Murat e da diretora e roteirista Sandra Kogut.
Quem também corrobora o bom momento do documentário é Belisario, diretor de “Amazônia Eterna” e “Soldados do Araguaia”, entre outros trabalhos. “Nos últimos anos, o documentário brasileiro vem apresentando uma grande diversidade e um número crescente de produções. Basta ver na programação dos Festivais nacionais e internacionais de cinema”, diz. Segundo ele, o gênero tem interessado cada vez mais as plataformas de exibição e em especial os streamings. “É importante ressaltar que os canais de conteúdo brasileiro são parceiros na coprodução desses documentários.”
Mesmo não sentindo efeitos diretos dessa fase, Lúcia Murat é mais uma a reconhecer o bom período para produção de documentários. “Particularmente, não vivi isso com meus trabalhos, mas vejo com otimismo a existência de plataformas totalmente voltadas para docs, o que dá uma abertura de mercado muito grande”, comenta.
O que joga contra, no momento, é o cenário em relação à cultura. “Não posso falar da situação imediata, que é um completo vazio. Diante das ameaças de censura, não se pode pensar em fazer ou exibir documentários”, alerta. Mas há esperanças. “Reações à censura e a afirmação da importância da cultura podem vir a mudar o panorama. É o que esperamos”.
Novas formas
Analisando especificamente a produção de documentários, a cineasta nota uma grande evolução. “Primeiro, creio que o documentário dos anos 1960/70, que tinha um viés social e uma visão mais sociológica , começou a partir dos 1980/90 a se voltar para o pessoal. Uma tentativa de entender a sociedade a partir de experiências pessoais. Com isso, ganhou-se uma nova forma de fazer documentários”, avalia.
Para André Fran, a linguagem documental permite explorar formatos de narrativa e estilo que se adequam a diferentes tipos de produção, ao momento do audiovisual (com um sem número de estilos e referências) e à liberdade das plataformas (canais, internet, salas digitais).
Na opinião de Belisario, em termos de formato, a série documental investigativa tem sido destaque em algumas plataformas. “Netflix em especial e mais recentemente a GloboPlay, num viés de entretenimento, começam a experimentar também”. Quanto a temáticas, o diretor acredita que questões sociais ocupam espaço importante na produção nacional, bem como obras ambientalistas.
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Veja a programação completa do Festival do Clube de Criação 2019.
Serviço
Festival do Clube de Criação
Setembro, 21, 22 e 23 - 2019 - sábado, domingo e segunda-feira
Local: Cinemateca Brasileira - São Paulo - Brasil
Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino
Ingressos à venda (aqui). Garanta já o seu.
Hosted by: Clube de Criação
55 11 3034-3021
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Teremos serviço de shuttle para quem quiser estacionar no Hotel Pullman Ibirapuera
Horário: das 08h30 às 22h30
Trajeto: Pullman / Cinemateca / Pullman
Abertura dos portões e do credenciamento: sábado, domingo e segunda às 9h