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Tudo o que você queria saber sobre roteiro
Se, por um lado, a multiplicação dos serviços de streaming de vídeo ameaça fazer um rombo no bolso dos fãs, por outro está turbinando os negócios das produtoras nacionais. Com o mercado aquecido mesmo em tempos de pandemia, começam a faltar profissionais especializados, de diretores a finalizadores – passando, é claro, por roteiristas.
O roteiro é a base para qualquer produção audiovisual, seja em cinema, televisão, documentário, minissérie ou reality show. Para discutir a arte - e as dificuldades - de criar bons roteiros, o Festival do Clube de Criação 2021, que acontece entre os dias 22 e 23, contará com a participação de quatro feras no ramo: Jorge Furtado (“Ilha das Flores”, “Doce de Mãe”, “O Homem Que Copiava” e “Mister Brau”, entre seus trabalhos), Jaqueline Vargas (de títulos como “Floribella” e “Malhação”), Pedro Coutinho (“Todas as razões para esquecer” é seu primeiro longa como diretor e roteirista), e George Moura (“O Canto da Sereia”, “Amores Roubados” e “Linha de Passe”, entre outras obras).
Com 32 séries e mais de 30 filmes no currículo, o gaúcho Jorge Furtado acredita que estamos vivendo uma espécie de revolução na forma de ver e de produzir audiovisual. Isso porque as plataformas de streaming deram a oportunidade, talvez pela primeira vez, de produções brasileiras alcançarem novos públicos e competirem em pé de igualdade com séries e filmes de outros países. Furtado é sócio também da produtora Casa de Cinema de Porto Alegre.
Na visão do diretor e roteirista, experiências próprias são sempre úteis para quem se dedica à arte de escrever. Mesmo as cotidianas, como trabalhar, estudar, namorar. Segundo ele, os anos que passou estudando medicina foram de grande ajuda para criar as histórias de “Sob Pressão”, cuja quarta temporada acaba de estrear na Globo. O seriado mostra a luta diária de dois médicos para salvar pacientes em meio à precariedade de recursos em um hospital público.
Já para George Moura, que assina a série “Onde Está Meu Coração”, do Globoplay, o essencial é ter um bom personagem. O enredo é muito importante, mas o protagonista é o coração da história, o atrativo que motiva o espectador a mergulhar na trama. Moura começou na TV como jornalista e migrou para a dramaturgia após trabalhar como assistente de direção na novela “O Rei do Gado” (1996).
“Sessão de Terapia” também é uma série sobre saúde (no caso, mental), mas com abordagem e tramas completamente diferentes. A autora, Jaqueline Vargas, é psicanalista e tem a mesma opinião que Furtado sobre o papel da experiência pessoal na arte de roteirizar histórias. Para ela, inspirar-se em seus próprios medos, anseios e vivências deixa a narrativa mais rica. Ao escrever, o roteirista sempre deixa transparecer um pouco de si mesmo. O segredo é usar isso a favor da narrativa.
Será que o mesmo vale para quem trabalha com publicidade? Diretor e roteirista do episódio "Sem saída" de “5X Comédia” (primeira produção nacional da Amazon Prime Vídeo), Pedro Coutinho, da Vetor Zero, acredita que a principal diferença entre propaganda e dramaturgia está no processo, como contou ao Clubeonline aqui.
Na publicidade existe uma relação direta com a agência e o anunciante; o trabalho é intenso e os prazos, enxutos. Em filmes e séries, a liberdade criativa é maior, mas o orçamento, em geral, é menor do que o de campanhas publicitárias. Independente do meio, no entanto, a função do roteirista é sempre a de pensar na melhor maneira de contar a história.
Coutinho escreveu o piloto e foi head writer da série “Eu, Ela e 1 Milhão de Seguidores” (do Multishow, em 2017). Roteirizou projetos para os cineastas Bruno Barreto e José Henrique Fonseca. E colaborou no roteiro do longa “O Homem Perfeito” (2018).
O painel com Moura, Jaqueline e Coutinho, intitulado “Coisas sobre como escrever uma série que nunca te contaram antes”, será no dia 22, às 10h30. Os roteiristas serão entrevistados por Alberto Pereira Jr. (head de produção e conteúdo da Trace Brasil), Laura Esteves (diretora executiva de criação da DPZ&T) e pela redatora Ana Castelo Branco (que tem passagens por Y&R, Africa, DM9 e WMcCann)
Já Jorge Furtado irá falar de seu processo criativo em painel do dia 23, às 17h50. Ele será entrevistado por Dainara Toffoli (diretora, roteirista e produtora, que tem entre seus trabalhos o documentário “Dona Helena”), Felipe Silva (co-CEO e co-CCO da Agência Gana) e Fabio Seidl (diretor global de criação do Facebook Nova York).
Esta edição do Festival do Clube, a nona, será gratuita e terá transmissão pelo Globoplay. Para participar do evento, é preciso fazer inscrição na plataforma da Sympla – aqui.
Garanta seu lugar.
Acesse aqui para conferir a programação.
Serviço
Festival do Clube de Criação
Quando: 22 e 23 de Setembro de 2021
Onde: Globoplay
Inscrições: Sympla
Hosted by: Clube de Criação
www.clubedecriacao.com.br
Fone: 55 11 3034 3021
Whatsapp: 11-93704-2881
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