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Marca pessoal pressupõe autenticidade, defende Vann Graves
Autenticidade é a palavra-chave quando o assunto é marca pessoal. Não se trata de criar uma marca, mas de assumir suas características próprias e valorizá-las. Essa foi a linha central da argumentação de Vann Graves, reitor da Cannes Creative Academy e diretor executivo da VCU (Virginia Commonwealth University) Brandcenter, nos EUA, durante a palestra “The Brand Value of You”, que aconteceu neste domingo (23), no Memorial da América Latina.
Antes de começar o diálogo com o público, Graves convidou todos os presentes a ficarem em pé e respirar fundo. Em seguida, pediu que dessem uma salva de palmas. “Fui aplaudido de pé no Brasil, já posso ir embora”, divertiu-se.
Além de quebrar o gelo, o palestrante pegou o gancho para explicar que ele – e todos nós - somos muito mais do que se pode encontrar após uma pesquisa nas redes sociais. “Eu gosto de brincar muito, danço como Michael Jackson, não sei cozinhar, mas adoro comer, enfim, sou muito mais do que está registrado sobre mim no LinkedIn”, observou. “Minha filha, por exemplo, me enxerga como um unicórnio negro. Ela me vê assim e eu incorporei isso. Como as pessoas veem você é a sua marca pessoal”, declarou.
Graves listou diversos itens que integram aquilo que compõe a marca pessoal de cada um, como as experiências vivenciadas, a personalidade, além de ter citado o quanto a “síndrome do impostor” pode atrapalhar a sua “brand you”. “Dê um pouco de crédito a você mesmo, você merece o que você tem, concentre-se na pessoa fantástica que é e em se tornar sua melhor versão de você mesmo”, recomendou.
O reitor da Cannes Creative Academy ressaltou ainda que “você não cria, você tem que ser a sua marca”. Claro que é possível documentar sua “brand you” nas redes sociais, mas que isso seja feito com “suas experiêncas reais". "E seja seu maior torcedor, não fique esperando cliques e likes”, completou.
Para conseguir verdadeiramente “ser a sua marca”, é necessário “ir com calma”, na avaliação de Graves, isto é, aproveitar o seu tempo, fazer o que o deixa mais energizado.
“Na pandemia, aprendemos como é importante separar a vida pessoal do trabalho. Colocar o celular de lado, tirar um dia de folga, viver o mundo, caminhar no parque, criar algo usando as mãos - algo tátil, que você possa sentir o formato da sua obra. Enfim, lembrar de curtir o momento presente”, apontou.
“E não se apaixone pelo seu trabalho, senão você fica parado, não evolui, não se força a avançar. Encontre um amor, namorado(a), companheiro(a), cachorro, gato... Seu trabalho não vai te manter quentinho(a)”, acrescentou.
Outra recomendação de Graves é inspirada na animação “Frozen”, da Disney: “let it go”, ou seja, “deixe para lá”, que ele traduz como “não deixar ninguém roubar seu prazer, sua alegria”. “Ninguém vale sua raiva. Abrace alguém, isso é cientifico, o ato de abraçar libera o estresse. Curta a companhia de outras pessoas, converse com elas”.
O reitor também trouxe à tona a questão do reconhecimento dos erros, algo que muitas vezes é um tabu não só na indústria publicitária, mas em toda a sociedade, que ainda não lida bem com a exposição de vulnerabilidades. “Todos nós cometemos muito erros e são as imperfeições que nos fazem perfeitos. Aceite suas imperfeições. E não finja que você realiza algo até realmente conseguir fazê-lo. Seja autêntico”, defendeu.
Graves insistiu na importância de se adotar, no dia a dia, algumas atitudes consideradas básicas, mas que muitas vezes são deixadas de lado, como de aceitar as boas intenções do outro, de ser gentil, de rir muito de você mesmo, de não se manter ressentido, de dormir (“isso não é opcional, é mandatório”), de comer uma boa comida, de socializar e de ter momentos mais intimistas. “Sempre tem alguém melhor naquilo que eu estou tentando fazer e está tudo bem. Use isso como algo motivacional, se ele é melhor em determinado aspecto, você pode ser melhor em outra coisa”, observou o profissional, que possui três décadas de experiência em liderança criativa, empresarial e executiva.
Saiba mais sobre Vann Graves lendo a nota anterior, aqui.
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