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OcupaTrans debate produção audiovisual e DEI
Lançar um olhar para a produção audiovisual brasileira à luz do conceito de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) é a proposta do OcupaTrans, projeto que visa ampliar o acesso de pessoas trans a eventos de criatividade no Brasil e no exterior, no Festival do Clube de Criação, que acontecerá nos dias 12 e 13 de outubro, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
O OcupaTrans subirá ao palco no dia 13, domingo, para discutir também projetos no mercado audiovisual e suas intersecções com a trajetória criativa de profissionais LGBTQIA+. A entidade tem como outra de suas atribuições abrir espaços de inclusão na indústria da comunicação.
A mediadora do debate será Guilhermina de Paula, fundadora do OcupaTrans e que também atua no mercado audiovisual.
O OcupaTrans surgiu no ano passado, em setembro. Ao participar de eventos de publicidade, Guilhermina percebeu que as pessoas trans e travestis tinham escassa representação. Passou, então, a lutar para conquistar mais acessos e visibilidade para elas. O começo foi exatamente com o Festival do Clube. Em 2023, o projeto obteve 20 ingressos do evento.
O painel “Produção Audiovisual Brasileira e a Diversidade, Equidade e Inclusão” é considerado um marco histórico pelo OcupaTrans, que o define como “um passo importante na construção de um modelo de inclusão, pertencimento, equidade e compromisso com a diversidade”.
Participam do painel: Débora Fernanda, head de RH, Diversidade & Inclusão da GUT; o diretor e documentarista Luz Barbosa; e a artista Nídia Aranha.
Débora é uma mulher negra da periferia de Guarulhos e mãe de um jovem de 19 anos. Com mais de 20 anos de experiência em Desenvolvimento Organizacional, ela se dedica ao desenvolvimento de líderes, cultura e gestão de pessoas. Atualmente, Débora é uma das líderes do Comitê de Diversidade global da GUT.
Nascido e criado em Osasco (SP), Luz é uma pessoa transmasculina, negra e de axé e “transforma seu olhar e todas as camadas que o compõem” em projetos audiovisuais entre o cinema e a publicidade. Entre seus trabalhos estão as séries “Vidas que transcendem” (Globoplay, 2024) e “Afrofluxo – O som da música preta” (Canal Bis, 2024) e o reality “Born to fashion” (E!, 2024). Luz assina o curta-metragem “Rum Rumpi Lé”, filmado em super 8, que reflete a relação dos tambores com o mundo espiritual. E prepara seu primeiro longa, que irá discutir a hormonização de pessoas transmasculinas.
Nídia é de Itaguaí, Rio de Janeiro. Estudou Design de Produto & Comunicação Visual na UFRJ e formou-se como artista visual na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage. Atua como diretora e pesquisadora no segmento de antropologia visual. Sua prática artística estabelece narrativas visuais ficcionais e documentais, abordando temas como a desobediência de gênero sobre variados suportes, como dispositivos protéticos e esculturas. Entre as obras de Nidia estão os curtas “Ordenha” e “Ordenha 002”. Indicada ao Prêmio PIPA em 2021, ela participou ainda de exposições no Masp, no Centro Cultural São Paulo e no EAV Parque Lage.
O debate do OcupaTrans será dividido em três blocos interligados. O primeiro é denominado “comunidades”, para que o público conheça especialistas em destaque no mercado. O segundo se chama “desmonte” e visa a investigar os bastidores do cenário atual do audiovisual brasileiro. O terceiro, “narrativas”, irá compartilhar vivências e experiências no campo da criatividade.
“Nosso painel mostrará como podemos explorar e expandir a intersecção entre arte e diversidade, para mostrar como vozes diversas podem inspirar novas narrativas que impulsionam as nossas histórias e redefinem a indústria, como agentes de transformação e mudanças”, disse Guilhermina.
Outro objetivo da mesa é apontar propostas, ideias e soluções para a superação de barreiras. O Brasil ainda é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo. Construir um projeto de transformação civilizatória é, portanto, desafio para os profissionais que fazem a nova comunicação.
Walter Falceta
Veja aqui a programação do Festival do Clube 2024.
Este ano, temos os seguintes patrocinadores e apoiadores:
Patrocínio Premium (ordem alfabética): Globo; Recôncavo Company.
Patrocínio Master: Santeria.
Patrocínio (ordem alfabética): Barry Company, Café Royal, Halley Sound, Heineken, Jamute, Landscape, Lew’Lara\TBWA, Modernista, Mr. Pink Music, MugShot, MyMama Entertainment, Nós – Inteligência e inovação social, O2, Paranoid, Piloto, Purpple, União Brasileira de Compositores, Unblock Coffee e We.
Apoio (ordem alfabética): Artmont, Antfood, Audioink, Canal markket, Canja Audio Culture, Carbono Sound Lab, Ellah Filmes, Fuzzr, Mercuria, Monkey-land, Pachamama, Pródigo Filmes, Punch Audio, Sailor Studio, Soko (Droga5 São Paulo), Sondery, Tribbo, UOL e Vox Haus.
Sem estas empresas, NÃO haveria Festival.
Para você não esquecer: Os ingressos já estão disponíveis. Adquira o seu por meio da plataforma Sympla. O atual lote, com desconto, é limitado. Portanto, garanta sua participação o quanto antes, clicando aqui. Agências, produtoras, anunciantes comprem também seu lote de ingressos o quanto antes (aqui). Nos vemos no Memorial da América Latina nos dias 12 e 13 de outubro, sábado e domingo. Interessados em patrocinar o evento procurem o washington@clubedecriacao.com.br. Até lá.
Dúvidas, sugestões, palpites, comentários? clubedecriacao@clubedecriacao.com.br ou mensagem para o Whatsapp do Clube: 11 - 93704-2881.