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Festival do Clube 2024

Marcas devem ser aliadas das comunidades que querem atingir

21.10.24

A cultura e as manifestações culturais foram discutidas como chave para a criatividade durante a 12ª edição do Festival do Clube de Criação.

A mediadora Maria Júlia Duarte, gerente de cultura & influência da Kele, introduziu o tema e apresentou primeiro Krizia Gatica, cultural researcher-mindset da WGSN. Krizia explicou o trabalho da consultoria e sua parceria com Lucas Silva (Qaslu), "influenciador" e especialista em marketing de influência. Qaslu, que trabalha com Maria Júlia na Kele, compartilhou sua trajetória, desde suas origens na periferia até sua atuação atual.

Krizia ressaltou que as marcas, na verdade, não criam cultura e que a relevância cultural é um KPI essencial para o mercado. Segundo ela, as marcas precisam construir esse embasamento cultural para melhorar sua performance e ganhar credibilidade junto ao público.

Além disso, Krizia mencionou que, "em um país tão culturalmente diverso como o Brasil, é fundamental que criadores e marcas adotem uma abordagem descentralizada, considerando todas as regiões". Maju complementou, afirmando que os "criadores conseguem ter uma visão mais profunda por estar em contato diário com essas diversas culturas".

Qaslu destacou que as marcas devem ser "aliadas das comunidades que desejam atingir". Ele também frisou que a cocriação entre marcas e criadores, de forma autêntica, é essencial para a produção de campanhas eficazes. Acrescentou que as redes sociais estão transformando a forma como nos comunicamos, conectando pessoas de diferentes partes do país e do mundo por meio de seus códigos. Segundo ele, quem cria conteúdo possui "grande poder ao compartilhar informações."

A rapper Duquesa, ao entrar na conversa, relatou que, ao encontrar seu lugar como artista, passou a entender melhor seu público-alvo, o que impulsionou sua carreira. Ela também falou sobre sua relação com as marcas com as quais colabora, referindo-se a si mesma como uma "tradutora cultural" nesse processo.

Duquesa explicou que sempre "busca entender se essas marcas se identificam com seu público-alvo e com seus próprios valores". Além disso, ressaltou que pessoas em posições de influência devem estar "atentas às reais necessidades de seu público", exemplificando com as mulheres de corpos diversos que compõem sua base de fãs.

Perto do final do painel, Maju comentou sobre o “novo underground”, que se refere às diversas culturas que estão surgindo dentro das plataformas e dialogam com nichos em várias partes do mundo. Krizia complementou, afirmando que as plataformas devem entender como lidar com esses nichos até o momento em que esses movimentos atingem um público mais amplo.

No final, Duquesa contou sobre o processo criativo de sua música “Primeiro de Maio” (Gostosas Inteligentes), em que utilizou sua experiência como operadora de call center para produzir tanto a música quanto o videoclipe (assista abaixo).

Luan Araujo

Este ano, temos os seguintes patrocinadores e apoiadores:

Patrocínio Premium (ordem alfabética): GloboGrupo PapakiRecôncavo Company.

Patrocínio Master: Santeria.

Patrocínio (ordem alfabética): Barry Company, Boiler Filmes, Café Royal, Halley Sound, Heineken, Jamute, Landscape, Lew’Lara\TBWA, Love Pictures Company, Modernista, Mr. Pink Music, MugShot, MyMama Entertainment, Nós – Inteligência e inovação social, O2, Paranoid, Piloto, Purpple, União Brasileira de Compositores, TikTok, Unblock Coffee e We.

Apoio (ordem alfabética): Artmont, Antfood, Audioink, Bici Desagência, Canal markket, Canja Audio Culture, Carbono Sound Lab, Chucky Jason, Ellah Filmes, Estúdio Origem, Fuzzr, Grupo Dale!, Mercuria, Monkey-land, Pachamama, Pródigo Filmes, Punch Audio, Sailor Studio, Soko (Droga5 São Paulo), Sondery, Tribbo, UOL, Vox Haus, Warriors VFX.

Sem estas empresas, NÃO haveria Festival.

Festival do Clube 2024

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