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Evento homenageia 50 mulheres negras das artes ao esporte
Lia de Itamaracá é uma das 50 homenageadas do Festival Latinidades. Crédito - Divulgação/ Ytallo Barreto
Com o objetivo de privilegiar e destacar a produção artística, cultural e intelectual de mulheres negras, o 15º Festival Latinidades abriu suas portas nesta sexta-feira, 22, e se estende até o domingo 24, no Museu Nacional de Brasília. Sob o tema Mulheres Negras - Todas as alternativas passam por nós, o evento – que volta a ser presencial – terá 50 homenageadas, das artes ao esporte, passando pelo ativismo.
Desenvolvido pelo Instituto Afrolatinas e patrocinado pela Oi, o festival tem a proposta de dialogar e fortalecer diferentes saberes de mulheres negras: na academia, na rua, no chão de fábrica, na comunicação, nos movimentos sociais, na gestão de políticas públicas.
Há 30 anos, comemora-se em 25 de julho o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. O Festival Latinidades, responsável por popularizar sua agenda no Brasil, vem sendo realizado desde 2008, há 15 anos, para marcar essa data. Durante o evento deste ano serão produzidas entrevistas e materiais que darão origem a um documentário internacional.
“O Latinidades é um festival multilinguagens onde histórias, saberes e potências se conectam. Uma vitrine viva das potências, legados e produções de mulheres negras. Um espaço de formação, diversão e afetividade, desde 2008”, declara a sócia-fundadora Jaqueline Fernandes.
Na véspera do evento, foi realizado um bailinho de debutantes com meninas de 14 a 15 anos, que moram na Cidade Estrutural. Antes, elas tiveram um dia de beleza e cuidados e uma feira de profissões para inspirar seus futuros.
O festival abriu com a Galeria Rosas em vida: as vozes de nossas griôs, que homenageia 50 mulheres negras com trajetórias diferentes e que atuam a partir de várias regiões brasileiras e até mesmo de outros países da América Latina.
Dentre elas, estão Sueli Carneiro (filósofa, escritora, ativista antirracismo e fundadora do Geledés ), Kátia Tapety (primeira mulher trans negra a ser eleita vereadora no Brasil, no Piauí), Mãe Beth de Oxum (ialorixá, percussionista, e articuladora e realizadora do Coco de Umbigada/ PE), Aída dos Santos (ex-atleta olímpica), Nilcemar Nogueira (sambista, gestora cultural e neta de Cartola e Dona Zica), Mãe Dora de Oyá (ialorixá e idealizadora do projeto ABC Musical, para crianças e adolescentes da periferia do DF), Lia de Itamaracá (dançarina, compositora e cantora de ciranda brasileira) e Epsy Campell (ativista política, economista e ex-vice-presidente da Costa Rica).
Confira a programação aqui, com direito a shows de artistas como Tássia Reis, Drik Barbosa, Bixarte e MC Carol.