FilmBrazil

O projeto FilmBrazil, desenvolvido pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (APRO), comemora 10 anos de parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e anuncia a renovação do convênio nesta sexta-feira (23), em evento realizado na capital paulista.

Segundo a APRO, para o biênio 2015-2017, estão previstos para o FilmBrazil investimentos da ordem de R$ 6 milhões, com o objetivo de estimular o aumento de produções internacionais, com foco em cinco mercados estratégicos: Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, França e Japão.

"A renovação da parceria com a Apex acontece em um momento profundamente importante para a história do FilmBrazil, que foi criado em 2003 (e dois anos depois firmou convênio com a Apex), com o objetivo de estimular o crescimento do País no mercado internacional de produção publicitária. O mercado audiovisual torna-se relevante para o Brasil, em especial neste momento em que se desenha a sua nova matriz econômica", defende Paulo Roberto Schmidt, presidente da APRO.

A entidade defende que o fato de o Brasil ter conquistado o terceiro lugar entre os países mais premiados do Festival de Cannes e a conquista inédita do Grand Prix na categoria Film, depois de 60 anos, confirmam o bom momento do setor.

"A criatividade e capacidade de realização da produção brasileira são inquestionáveis. É nesta frente que o FilmBrazil atua, para fortalecer ainda mais nossa imagem, oferecer capacitação e facilitar a geração de novos negócios para o mercado local", ressalta Marianna Souza, gerente executiva do projeto.

Levantamento realizado com base nos dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine), dá conta de que após uma década de atuação do FilmBrazil, foram gerados negócios internacionais da ordem de U$ 175 milhões de serviços de produção. No período, o volume de produções no Brasil dobrou.

Além disso, nos últimos cinco anos, o volume de negócios na modalidade full service no Brasil vem crescendo, atingindo, em 2014, U$ 17 milhões.

Atualmente, os principais países que compram serviços de produção de empresas brasileiras são EUA, com 43% de participação no volume total, seguido por Inglaterra e Alemanha.