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Rede usada por ‘trumpistas’ é desativada
Depois de o Twitter ter suspendido e posteriormente banido o perfil de Donald Trump de sua plataforma (leia aqui), ganhou evidência outra rede social, a Parler. Lançada em 2018, ela vinha sendo escolhida por pessoas ligadas à extrema direita. Entre elas estão apoiadores do atual presidente dos EUA. Seguindo seu líder, que não aceitava a derrota para Joe Biden na eleição presidencial, muitos usuários passaram a espalhar teorias conspiratórias e estimular a violência. A rede não tem moderação de conteúdo.
Nos últimos dias, a intensidade de mensagens desse tipo vinha aumentando, sem que nada impedisse a multiplicidade de comentários de teor violento - que cresceram a partir da invasão do Capitólio, em Washington, na quarta-feira 06. Isso levou o Google a retirar o aplicativo da Play Store. Desde a decisão do Twitter, "trumpistas" passaram a propagandear o Parler. Até mesmo entre brasileiros o serviço foi difundido – o presidente Jair Bolsonaro foi um de seus incentivadores, o que fez via Instagram.
O Google comunicou na sexta-feira 08, que estava removendo o app pela falta de moderação de comentários. No dia seguinte, a Apple fez o mesmo. As companhias alegaram violação de termos de uso.
A Amazon também decidiu barrar o serviço. Ela informou que a Parler não teria mais acesso a seus servidores por não combater as mensagens com fake news, discursos de ódio e de caráter violento. A companhia teria dado antes alertas a esse respeito para a rede social.
Sem acesso aos servidores, a plataforma foi desativada pouco depois da meia-noite do domingo 10 no horário local. Antes de sair do ar, o CEO da Parler, John Matze, fez postagens na rede, acusando as big techs de abrirem uma guerra "contra a liberdade de expressão".