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Fraldas, leite e cia.

Marcas + lembradas e + compradas por mães que moram em favela

09.11.23

A marca Pampers é a mais lembrada na categoria fraldas por mães que moram em favela, segundo a pesquisa Persona Favela - Crianças, realizada pelo Nós Pesquisas - Novo Outdoor Social, em parceria com a HSR Specialist Researchers.

O estudo, que entrevistou 840 mães de crianças de 0 a 12 anos, residentes em favelas no Brasil, investigou, entre outros dados, quais são as marcas mais pensadas e mais compradas nas comunidades.

Além de Pampers, mais lembrada quando se fala de fraldas por 26% das entrevistadas, Huggies aparece em seguida, com 19%, e Babysec fica na terceira posição, com 11% de lembrança (veja as imagens, acima).

Por região, Pampers é destaque no Nordeste (29%), Huggies no Norte (31%), Babysec no Sudeste (24%), Turma da Mônica (18%) e Pompom (16%) no Sul e Cremer no Centro-Oeste (26%).

Apesar de Pampers ser a mais lembrada, em relação à compra, Huggies lidera nacionalmente entre as mães que residem em favelas, com 23%, seguida da Turma da Mônica e Pampers, com 20%.

Quando se trata de leiteNinho é a marca mais lembrada (21%) Italac aparece em segundo lugar (14%), seguida muito de perto por Itambé (13%). A região que mais se lembra de Ninho é a Nordeste (37%). Italac é a mais lembrada no Centro-Oeste (26%) e Tirol no Sul (31%).

A pesquisa também levantou dados sobre compra, com Itambé (31%) e Italac (30%) se destacando neste quesito. Em seguida aparecem Ninho e Elegê empatadas (22%). No Nordeste e Centro-Oeste, as mães pesquisadas disseram que compram mais Itambé (51% em ambas as regiões). Italac é a marca mais consumida no Centro-Oeste (54%). Ninho, no Nordeste (41%) e Elegê, no Sudeste (36%).

Sobre saúde, a pesquisa perguntou às participantes qual seria a primeira marca de remédio que vem à cabeça das mães quando o filho tem dor ou febre45% responderam o nome do princípio ativo genérico Dipirona, seguido por Paracetamol (23%) e Ibuprofeno (13%). Tylenol (7%), Alivium (2%) e Novalgina (2%) aparecem na sequência.

Para 69% das mães entrevistadas, Dipirona é o remédio que não pode faltar na “farmacinha” dos filhos, seguido de Paracetamol (53%) e Ibuprofeno (41%).

O estudo também investigou os comportamentos alimentares das crianças. Quatro a cada 10 das mães que residem nas favelas declararam que evitam oferecer refrigerante e bebidas açucaradas (74%) aos seus filhos. No entanto, outras 30% não evitam nenhum tipo de alimento.

Entre as participantes da pesquisa, 56% das mães afirmam que a alimentação do filho é balanceada com alimentos variados, permitindo alguns processados/industrializados, 18% dizem que os alimentos são, em sua maioria, processados/industrializados (principalmente no Sudeste, com 25%) e 25% dizem não incluir processado algum na alimentação dos filhos (sendo 37% na região Sul).

Entre os alimentos mais comprados estão iogurtes em geral (89% de preferência), seguidos de biscoito/ bolacha sem recheio (87%) e biscoitos/bolachas recheadas (81%).

Participaram do estudo 840 mulheres (mães de crianças de 0 a 12 anos), moradoras em favelas do Brasil, 55% entre 18 e 34 anos e 34% com idades entre 35 e 44 anos, sendo 29% são casadas, 18% em união estável e 37% solteiras. Sobre a etnia, 37% são pardas, 25% pretas e 28% brancas. Entre as participantes, 56% têm um filho, 26% têm dois e 13%, três.

Fraldas, leite e cia.

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