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As agências que mais trabalharam com diretoras
O Free The Work Brasil, movimento que luta pela diversidade e inclusão no mercado audiovisual, divulgou um estudo feito com as diretoras e profissionais que fazem parte do grupo. O objetivo era medir o sentimento geral em torno da representação no setor.
Um dos resultados desse levantamento foi apontar as agências que mais trabalharam com mulheres. O primeiro lugar ficou com a Publicis, com 24% das respostas. Em segundo está a Africa (22%). Na sequência estão BETC Havas e Sunset.
“Desde que começamos esse trabalho de conscientização e monitoramento do mercado, a Publicis tem se mantido nessa posição. Gradativamente, estamos vendo que o mercado tem se inspirado nesse movimento contínuo de inclusão de talentos diversos e realmente trabalhando com mais mulheres em seus projetos”, declarou Marianna Souza, presidente da Apro e porta-voz do Free The Work no Brasil.
Já em relação a projetos orçados com mulheres no ano passado, 54% das entrevistadas acreditam que houve aumento no volume de pedidos de orçamento. Por esse viés, a BETC Havas foi a agência que mais orçou para a produção de filmes com diretoras, com base nos relatos das mulheres que participaram da pesquisa. Mutato e FCB ficaram empatadas em segundo lugar. Publicis ficou em terceiro.
Na análise sobre o que foi mais produzido, a primeira posição fica com documental/ testemunhal. Depois, está lifestyle, seguido por beauty/ fashion. Apenas 27% do volume total de filmes dirigidos pelo grupo de profissionais ouvidas na pesquisa foram relacionados a pautas afirmativas (diversidade e representatividade) no ano passado. Em 2020, essas produções representavam 35% dos projetos realizados pelas diretoras.
“A diminuição de filmes produzidos por diretoras sobre pautas afirmativas nos deixa muito felizes por ver que as mulheres do Free The Work estão cada vez mais sendo procuradas para realizar trabalhos além dos conteúdos de causa. Mulheres podem e devem produzir e dirigir qualquer temática e é primordial que o mercado entenda e reconheça essa versatilidade. Por mais que as pautas de representatividade sejam essenciais, as mulheres do audiovisual são muito mais do que isso”, afirmou, em comunicado, Mariana Youssef, embaixadora do movimento no Brasil.
O balanço revelou ainda que 83% das diretoras pesquisadas são representadas por alguma produtora audiovisual; 46% das respondentes consideram que a pandemia influenciou negativamente o trabalho e 27% afirmam que o impacto foi positivo. Em 2020, 70% das profissionais ouvidas disseram que a pandemia tinha afetado negativamente seu trabalho.