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Disney+: estreia de Mulan em setembro e chegada na AL em novembro
A Walt Disney Company reportou, na terça-feira 04, os resultados do terceiro trimestre do ano fiscal, encerrado em 27 de junho. As receitas foram profundamente impactadas pela pandemia, registrando um declínio de 42% em comparação ao mesmo período em 2019. Os setores mais afetados foram os de parques temáticos, experiências e produtos. Mas o de streaming demonstrou força.
De acordo com o relatório, as receitas do trimestre ficaram em US$ 11,8 bilhões, contra US$ 20,3 bilhões do ano passado. Em compensação, a área de Direct-To-Consumer (DTC) and International, onde estão Disney+, ESPN+ e Hulu, obteve aumento de 2% nas receitas, chegando a US$ 4 bilhões. Serviço que concorre diretamente com a Netflix, líder mundial do mercado de streaming, o Disney+ conta com 57,5 milhões de assinantes no fechamento do trimestre (veja mais números do relatório financeiro aqui).
"Apesar dos desafios contínuos da pandemia, continuamos a obter um incrível sucesso com o Disney + à medida que expandimos globalmente nossos negócios direct-to-consumer", declarou Bob Chapek, CEO da The Walt Disney Company. "O alcance global de nosso portfólio completo de serviços direto ao consumidor agora excede os surpreendentes 100 milhões de assinaturas pagas - um marco significativo e uma reafirmação de nossa estratégia de DTC, que consideramos a chave para o crescimento futuro de nossa empresa".
Em um momento da teleconferência com investidores, o CEO da companhia anunciou que o Disney+ atingiu, na segunda-feira 03, a marca de 60,5 milhões de assinaturas. A corporação tinha como meta atingir entre 60 e 90 milhões de assinantes em 2024. Isso comprovaria o sucesso da plataforma.
Na guerra do streaming, a Disney se prepara para disputar a preferência do usuário em um mercado em que a Netflix tem se dado bem: a América Latina. Chapek afirmou que o serviço estará disponível na região em novembro. A chegada da plataforma era aguardada mesmo para o final deste ano. Na Europa, em setembro, oito mercados serão contemplados: Portugal, Bélgica, Finlândia, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Dinamarca.
Chapek trouxe outra novidade, que agitou a indústria de entretenimento: a companhia decidiu lançar “Mulan” no Disney+ em 04 de setembro. O filme teve sua estreia programada para os cinemas em março, mas a pandemia bloqueou o plano - e também todos os dos demais estúdios, que postergaram seus lançamentos. Agora, "Mulan" vai para o streaming, mas numa proposta diferente. Para que as pessoas possam ver a versão live action do desenho elas terão de desembolsar US$ 29,99 a mais (um valor bem considerável, levando-se em conta que o custo da assinatura é de US$ 6,99 nos EUA).
Na teleconferência, o CEO informou que disponibilizar o longa no streaming é uma maneira de levar a super produção, orçada em US$ 200 milhões, para um público que não terá ainda acesso ao cinema. Chapek acrescentou que isso também aumentaria ainda mais o valor de se ter uma assinatura do serviço - além de gerar uma receita extra para a companhia, que já perdeu bastante por ter de adiar uma de suas grandes apostas do ano.
Mas o executivo disse que isso é uma experiência. “Viúva Negra”, da Marvel – outra propriedade da Disney – deve ir para os cinemas no final do ano, se a pandemia permitir.