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Internacional II

Amazon e Google: nem tudo são flores (mas quase)

02.02.07

 A Amazon.com divulga queda no seu lucro do último trimestre de 2006, devido ao volume de impostos pagos e ao aumento de investimentos durante o período de festas de final de ano.


A empresa teve lucro líquido de US$ 98 milhões, no quarto trimestre, contra US$ 199 milhões, em igual período do ano anterior. As vendas, entretanto, cresceram 34%, chegando a US$ 3,99 bilhões, no mesmo período.


A Amazon começou a operar vendendo livros na internet e agora é o site de comércio eletrônico mais popular do mundo, depois do portal de leilões eBay. Mesmo assim, tem enfrentado queda nas margens de lucro e desaceleração do crescimento das vendas, nos últimos anos.


Com o intuito de parar de perder mercado para rivais online e para o varejo convencional, a empresa tem investido pesado em seus negócios e ampliado o número de categorias que comercializa, de autopeças a alimentos.


Já o Google acaba de anunciar alta de 67% em sua receita bruta, superando o que previa Wall Street: um avanço de 64%. Contudo, suas ações registraram queda de mais de 3%, em Nova York, porque os investidores criaram expectativas de uma alta mais acentuada, nas últimas semanas, motivando esse desgaste.


"As expectativas de receita mostraram-se exageradas. E a empresa está investindo em seus negócios, como deveria mesmo fazer," opina o analista Scott Devitt, da Stifel Nicolaus. "Para um operador de curto prazo, isso poderia ser visto negativamente. Mas do ponto de vista de quem investe a longo prazo, é um ponto positivo", completa Devitt.


Algumas das projeções colocaram preço-alvo para as ações do Google perto ou acima dos 600 dólares.


Os executivos do Google afirmam que as perspectivas de crescimento futuro são muito favoráveis, devido ao índice elevado de investimentos e a novas incursões em formatos publicitários diferentes do padrão de anúncios em texto que aparecem ao lado dos resultados de busca na internet.


Leia anterior sobre lucros do Google, aqui.


Fonte: Reuters

Internacional II

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