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Brasil recebe primeira grande mostra de Arte Povera
"Limites Sem Limites", primeira grande mostra no Brasil dedicada ao movimento artístico batizado de Arte Povera, pelo crítico Germando Celant, nos anos de 1960, segue até 2 de novembro, na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.
A exposição reúne obras do pintor e escultor italiano Mario Merz (1925-2003), de sua mulher Marisa Merz, que no ano passado ganhou um Leão de Ouro na Bienal de Veneza; de Luciano Fabro (1936-2007) e de Michelangelo Pistoletto.
A mostra traz ainda nomes como Giulio Paolini, Gilberto Zorio e Giuseppe Penone, entre outros 12 artistas selecionados pelo curador italiano Gianfranco Maraniello.
O único artista não italiano é o grego Jannis Kounellis, que segue ativo aos 78 anos. Kounellis é considerado o mais anárquico de todos os integrantes do movimento. Em Porto Alegre será exibida uma obra sua, concebida em 1988, em que uma barra de ferro e uma placa de metal são "sustentadas" por um desenho.
A exemplo do grego, os artistas da arte povera ficaram conhecidos por usar materiais pouco convencionais, como carvão, pedaços de espelhos, couro, toras de madeira e 'objets trouvés' , em suas instalações. O uso tinha justamente a intenção de sabotar a "lógica do mercado".
Serviço:
Fundação Iberê Camargo. Av. Padre Cacique, 2.000, Porto Alegre.
Abre nesta quinta-feira (21), 19h.
3ª a dom., 12h/19h. Grátis.
Leia matéria do Estadão na íntegra aqui.