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Ibope Mídia traça perfil das mulheres modernas
O Ibope Mídia acaba de anunciar alguns dos resultados da pesquisa "Mães Contemporâneas", que busca traçar o perfil dessas que representam a maioria das mulheres no Brasil, as mães (51%).
A análise é baseada em estudos regulares do Ibope Mídia, além de uma pesquisa especial sobre as mães contemporâneas, que considerou informações de mulheres das oito principais regiões metropolitanas do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Fortaleza e Salvador).
Praticamente dois terços das mulheres das classes D/E no Brasil têm filhos; nas classes A/B, esse número é de 46%. A idade média das mães é de 38 anos, dois a mais do que das mães D/E e, dessas, 18% têm até 24 anos.
De acordo com o estudo, praticamente todas as mães consomem as mídias de massa, como TV e rádio, seguindo a tendência de consumo da população. No entanto, ao analisar os demais meios, as mães que trabalham fora de casa se destacam no consumo de todos eles. Em alguns casos, como Internet e cinema, o consumo chega a ser duas vezes maior que a média. As atividades mais realizadas pelas mães que acessam a web são envio de e-mails, pesquisas pessoais e acesso aos sites de comunicação (revistas, jornais, rádio e TV).
Nas compras, as mães são impulsivas, de forma geral. A maioria gosta de variar as marcas, trocam idéias com amigos sobre as compras e valorizam produtos de higiene pessoal.
As mães que trabalham fora afirmam sentir prazer em comprar e preferem pagar a prazo. Não é sempre que se interessam pelas marcas dos produtos, mas gostam de marcas refinadas e produtos nacionais. Dão importância a produtos que facilitem o dia-a-dia e os filhos influenciam nas compras da casa.
Já para as mães donas-de-casa, o preço é fator determinante. Elas procuram ofertas e descontos e planejam a compra de produtos caros. Geralmente lêem os rótulos, preferem marcas tradicionais e consideram-se fiéis às marcas que consomem, apesar de experimentarem novas opções.
Um terço das mães brasileiras não vivem com companheiros e não são casadas; 56% delas dedicam-se a atividades profissionais. Destas, 43% são chefes de família. A maioria das mães que trabalham (67%) afirma que é capaz de sustentar sua família sozinha ainda que os homens ganhem em média 32% a mais que as mulheres.
Dentre as mães trabalhadoras, 34% está no setor informal, 41% são autônomas e 4% conduzem seus próprios negócios.
Do total das mães, 68% consideram difícil conciliar trabalho, maternidade e casamento. Para as mães que trabalham, o trabalho significa realização pessoal (90%), independência (82%) e proporciona o contato com pessoas diferentes (81%). Para elas, a estabilidade no trabalho é mais importante que o dinheiro que ganham, pois 55% pretendem seguir carreira e valorizam a atuação profissional. Isso, certamente, demanda tempo. Talvez também por essa razão, mais da metade delas gostaria de dedicar mais tempo aos filhos.
Em momentos de lazer, as mães que trabalham costumam sair mais de casa. Elas freqüentam cafés, teatros, shoppings, clubes, restaurantes e parques. Em casa, elas brincam de karaoquê e lêem livros. O contato com as mídias é, em média, de seis horas diárias e é considerado um hábito de lazer já que entretem e informa.