Magia Amarela

Felipe Vassão, compositor da música "AmarElo", ao lado de Emicida e DJ Juh, esclareceu em sua conta no Instagram que não está envolvido com o projeto “Magia Amarela”, criado pela Galeria para Bauducco.

O produtor musical, sócio e diretor de criação da Santé Music, agência que conecta marcas e artistas musicais, conquistou um Grammy Latino em 2020 justamente com "AmarElo".

Ele postou: "Não tenho nenhum envolvimento com a nova música 'Magia Amarela' da Juliette e Duda Beat."

A canção é alvo de acusação de plágio por Evandro Fióti, irmão de Emicida (leia aqui).

Depois da polêmica armada, Bauducco e Galeria decidiram cancelar a comunicação (aqui).

Uma nota publicada por Duda Beat no Instagram - e depois apagada - citava o nome de Vassão e gerou confusão. O texto, mais tarde deletado, comunicava que não houve "participação criativa" de Duda no projeto "Magia Amarela", acrescentando que ela acreditou haver acordo com os idealizadores de "AmarElo", já que o nome de Felipe Vassão estaria entre os envolvidos da campanha e que o crédito teria sido excluído depois, sem que Duda e sua equipe tivessem conhecimento prévio.

No entanto, nesta quinta-feira (19), Duda publicou uma nota de "retificação e retratação sobre a citação do nome de Felipe Vassão" (leia na íntegra aqui e veja a imagem, abaixo): "Nós, da Equipe Duda Beat, queremos nos retratar, retificar e esclarecer a citação do nome de Felipe Vassão em nossas manifestações anteriores sobre a campanha 'Magia Amarela', da marca Bauducco. Para que não haja dúvidas, Felipe Vassão não teve nenhum envolvimento ou participação na criação da faixa 'Magia Amarela', ou de qualquer outro elemento da campanha", informa o texto.

Com mais de três décadas de carreira, Vassão atua na música para publicidade desde 1992, tendo trabalhado em diversas produtoras antes de fundar a Loud, da qual se desligou em 2022, depois de ficar à frente do time criativo por 17 anos.

Procurado pelo Clubeonline, Vassão detalhou que a Galeria o procurou para orçar e assumir a direção musical da eventual participação de Emicida na campanha da Bauducco. "Como tenho intimidade com o time da LAB Fantasma - empresa do Emicida - e com o próprio artista - somos parceiros musicais há 20 anos - o nome da Santé foi meio 'óbvio' para a agência, pois uniria a expertise em publicidade com a sonoridade que eu e o Emicida já desenvolvemos há anos", contou.

"A ideia era compor uma música nova que expandisse o conceito do projeto AmarElo. Depois de umas semanas de negociação de valores e cronograma, a agência declinou a participação do Emicida. Nesse momento, a Santé saiu do projeto (e eu também, obviamente). A agência seguiu", explicou o compositor.