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Sephora usa IA para abordar violência contra mulher
A rede de lojas de cosméticos Sephora apresenta, na Itália, campanha que utiliza dados e inteligência artificial (IA) para jogar luz à questão da prevalência duradoura da opressão feminina em todo o mundo.
Criado pela Media.Monks, o esforço, chamado "mAI colpevoli" (algo como "nunca culpado") conta com filmes (assista abaixo) dirigidos pela cineasta Viola Foladorshare.
A equipe pediu à inteligência artificial generativa do ChatGPT que criasse três histórias distintas de violência de gênero a partir da perspectiva das vítimas com base em opiniões online.
O resultado foram três cenários diferentes, incluindo uma mulher que enfrenta violência doméstica, outra vítima de assédio no local de trabalho e outra que enfrenta agressão sexual num bar.
Cada uma das vítimas acaba se culpando em um fenômeno chamado de "culpabilização da vítima", isto é, atribuição de responsabilidade pelo dano à pessoa que o sofreu.
“A IA procede através da imitação, através da assimilação. De certa forma, é como se um alienígena chegasse ao planeta Terra e aprendesse com o que vê”, observa Felice Arborea, head of content da Media.Monks. “No nosso projeto, a inteligência artificial é o ‘alienígena’ que deduz um sistema cultural (uma mentalidade, uma linguagem) em relação à questão da violência contra as mulheres. E interpreta isso com uma sensação de ‘culpar as mulheres’”.
A campanha apoia a Fundação Pangea ETS, uma organização sem fins lucrativos que procura promover o desenvolvimento econômico e social das mulheres, das suas famílias e das suas comunidades.