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Milano non si ferma

Prefeito de Milão teve que pedir desculpas por apoiar campanha

26.03.20

Giuseppe “Beppe” Sala, prefeito da cidade italiana de Milão, reconheceu publicamente essas semana que errou por apoiar a campanha "Milano non si ferma" ("Milão não para" - assista ao filme, abaixo), lançada na primeira semana do avanço do coronavírus na Itália, no dia 28 de fevereiro, e que incentivava os moradores locais a continuarem trabalhando e realizando suas atividades sociais, mesmo sob o risco de propagação da Covid-19.

O filme destacava, entre outros pontos, que "resultados econômicos importantes corriam risco". "O vídeo estava explodindo nas redes e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado", reconheceu Sala, em entrevista a uma emissora italiana. "Ninguém ainda havia entendido a virulência do vírus, e aquele era o espírito", afirmou.

Com o grande aumento de números de infectados e mortos pelo coronavírus, no último dia 8, Milão foi obrigada a parar, depois que o primeiro-ministro Giuseppe Conte limitou a entrada e saída de pessoas da Lombardia e de cidades das regiões de Vêneto, Piemonte e Emilia-Romagna, proibindo eventos esportivos, culturais e religiosos em todo o país, e mantendo as escolas fechadas até o dia 3 de abril.

No Brasil, contrariando orientações globais sobre o combate à pandemia, o governo federal brasileiro acaba de lançar uma campanha por meio da qual incentiva a volta dos brasileiros ao trabalho e o isolamento vertical, leia aqui.

Milano non si ferma

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