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Povos indígenas e racismo em destaque na 12ª edição de festival
A 12ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema, que acontecerá em São Paulo de 1º a 14 de junho, com entrada franca, traz 101 filmes, que colocam em destaque questões relacionadas aos povos indígenas e ao racismo.
Serão exibidas obras premiadas em festivais como Cannes, Berlin, Cinéma du Réel, CPH:DOX e Tribeca, além de produções em pré-estreia mundial ou inéditas no Brasil.
As projeções são sediadas no Espaço Itaú de Cinema – Augusta, Centro Cultural São Paulo, Cine Olido e Biblioteca Roberto Santos, além de unidades do Centro Educacional Unificado (CEU), Casas de Cultura, Fábricas de Cultura e Centros Culturais.
Na programação, estão as seções Panorama Internacional Contemporâneo, Competição Latino-americana e Concurso Curta Ecofalante. A Mostra Histórica é dedicada ao tema “Fraturas (pós-)coloniais e as Lutas do Plantationoceno” e traz 17 títulos que discutem a herança do colonialismo. O termo "Plantationoceno" reconhece os fundamentos coloniais e escravagistas da globalização e do sistema socioeconômico hegemônico atual.
Também haverá uma série de atividades paralelas que incluem uma masterclass com o pensador martiniquês Malcolm Ferdinand e uma oficina de cinema ambiental com Jorge Bodankzy, além de um ciclo de debates.
A sessão de abertura, nesta quarta-feira (31), às 20h, exclusiva para convidados, vai exibir o longa-metragem “Nação Lakota Contra os EUA”, de Jesse Short Bull e Laura Tomaselli, no Espaço Itaú de Cinema - Augusta. A obra utiliza material de arquivo e entrevistas com ativistas veteranos e jovens líderes. A produção executiva é dos atores Marisa Tomei e Mark Ruffalo.
O Panorama Internacional Contemporâneo reúne 27 filmes de 26 países. A seleção traz títulos que abordam sobretudo questões ligadas ao racismo, colonialismo e suas consequências socioambientais. “Filhos do Katrina”.
Uma programação é dedicada às estreias mundiais em salas de cinema de três títulos brasileiros que abordam o embate entre indígenas e garimpeiros: “Escute, A Terra Foi Rasgada”, de Fred Rahal Mauro e Cassandra Mello, que destaca o acampamento "Luta pela Vida", em Brasília, no qual lideranças dos povos Mebêngôkre (Kayapó), Munduruku e Yanomami se uniram para escrever uma carta em repúdio à atividade garimpeira; “Cinzas da Floresta”, de André D’Elia, registra uma expedição com o ativista Mundano que percorreu mais de dez mil quilômetros pela Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica para produzir uma cartela em tons de cinza a partir do carvão e das cinzas de restos de árvores e de animais carbonizados; e “Parceiros da Floresta”, de Fred Rahal Mauro, que percorre três continentes evidenciando casos de parcerias entre setores privado, público e comunidades locais que geram soluções para a proteção e restauração de florestas tropicais.
E abaixo, espie a lista dos títulos selecionados para a Competição Latino-americana:
Longas-metragens:
“A Ferrugem” (Colômbia) - Juan Sebastian Mesa
“A Invenção do Outro” (Brasil) - Bruno Jorge
“A Praia dos Enchaquirados” (Equador) - Ivan Mora Manzano
“Amazônia, A Nova Minamata?” (Brasil) - Jorge Bodanzky
“Aqui en la Frontera” (Brasil) - Marcela Ulhoa e Daniel Tancredi
“Deuses do México” (México/EUA) - Helmut Dosantos
“Mamá” (México) - Xun Sero
“Diálogos com Ruth de Souza” (Brasil) - Juliana Vicente
“Exu e o Universo” (Brasil) - Thiago Zanato
“No Vazio do Ar” (Brasil) - Priscilla Brasil
"Odisseia Amazônica” (Peru) - Terje Toomistu, Alvaro Sarmiento e Diego Sarmiento
“Perlimps” (Brasil) - Alê Abreu
“Vento na Fronteira” (Brasil) - Laura Faerman e Marina Weis
Curtas-metragens:
“A Febre da Mata” (Brasil) - Takumã Kuikuro
“Aribada” (Colômbia/Alemanha) - Simon(e) Jaikiriuma Paetau e Natalia Escobar
“Chão de Fábrica” (Brasil) - Nina Kopko
“Entre a Colônia e as Estrelas” (Brasil) - Lorran Dias
“Estrelas do Deserto” (Chile) - Katherina Harder Sacre
“Fantasma Neon” (Brasil) - Leonardo Martinelli
“Fantasmagoria” (Chile/França/Suíça) - Juan Francisco González
“Fogo no Mar” (Argentina) - Sebastián Zanzottera
“Infantaria” (Brasil-AL, 2022, 24 min) - Laís Santos Araújo
“Levante pela Terra” (Brasil) - Marcelo Cuhexê
“Mãri hi - A Árvore do Sonho” (Brasil) - Morzaniel Ɨramari
“Paulo Galo: Mil Faces de um Homem Leal” (Brasil) - Felipe Larozza e Iuri Salles
“Quem de Direito” (Brasil) - Ana Galizia
“SOLMATALUA” (Brasil) - Rodrigo Ribeiro-Andrade
“Tekoha” (Brasil) - Carlos Adriano
“Terremoto” (Brasil) - Gabriel Martins
“Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando” (Brasil) - Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
“Um Tempo para Mim” (Brasil) - Paola Mallmann
“XAR - Sonho de Obsidiana” (Brasil) - Fernando Pereira dos Santos e Edgar Calel
“Xixiá - Mestre dos Cânticos Fulni-ô” (Brasil) - Hugo Fulni-ô