Mudança

O Facebook contratou Roy Austin Jr., profissional que atuou na administração do ex-presidente norte-americano Barack Obama, para assumir um novo cargo na empresa, de vice-presidente de direitos civis.

A proposta é trazer uma nova voz para a companhia que possa entender melhor as preocupações da comunidade negra e de outros grupos que sofrem exclusão.

"Além de contratar Roy Austin como nosso vp de direitos civis, também estamos trabalhando para trazer mais experiência em direitos civis internamente para que possamos incorporá-las em equipes centrais", informou o Facebook em comunicado.

Grupos como a NAACP (National Association for the Advancement of Colored People) e a Anti-Defamation League, apoiados por anunciantes que aderiram a um boicote à rede social (leia aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), pressionaram o Facebook a criar a posição.

Em junho, entidades de direitos civis se reuniram com a rede social para discutir como grupos de ódio estavam usando o serviço para instigar a violência. Na ocasião, eles também levantaram a questão das mensagens postadas por Donald Trump em meio às manifestações nos EUA em maio e junho. Durante os protestos em Washington, o presidente norte-americano tuitou e postou no Facebook o texto: "when the looting starts, the shooting starts".

Com os eventos no Congresso norte-americano, o Facebook e o Twitter tomaram medidas para interromper o uso de de seus serviços por Trump (leia aqui e aqui). A rede social Parler, muito usada por pessoas ligadas à extrema direita e que exibia mensagens sem moderação do conteúdo, foi removida das lojas de aplicativos da Apple e do Google; a Amazon também decidiu barrar o serviço, cortando o acesso a seus servidores (leia aqui).

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