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Name the Bias

Nomes diversos e desigualdades no trabalho, em campanha

17.01.25

As desigualdades gritantes em salários, no tratamento no local de trabalho e em perspectivas de emprego vinculadas a nomes etnicamente diversos no Reino Unido são abordadas na campanha "Name the Bias", criada pelo estúdio criativo de Copenhague Worth Your While para a ONG People Like Us.

A proposta é expor como o "viés de nome" oculto nas práticas de contratação do Reino Unido afeta o potencial de ganho das minorias étnicas, antes mesmo de elas darem um passo em uma entrevista.

A comunicação se baseia em uma pesquisa da Universidade de Oxford que revela que candidatos com nomes de minorias étnicas precisam enviar 60% mais inscrições de emprego para garantir um retorno, em comparação com candidatos britânicos brancos.

"Name The Bias" visa estimular a conversa nacional, educar os formuladores de políticas e pressionar o governo por um cronograma para a introdução de relatórios obrigatórios sobre disparidades salariais étnicas para abordar desigualdades sistêmicas no local de trabalho.

A peça central da comunicação é um filme em preto e branco (assista abaixo), dirigido por Naghmeh Pour, que levanta a questão: "os nomes importam?" o questionamento é feito pela letrista sul-asiática Yasmin Ali.

A peça captura um grupo de trabalhadores de minorias étnicas esperando em um ponto de ônibus, enquanto Ali descreve liricamente os efeitos cascata de ter o "nome errado" nas perspectivas de emprego e progressão na carreira. Quando o veículo finalmente chega, os passageiros brancos embarcam primeiro, com as portas se fechando na cara de seus colegas não-brancos, como uma metáfora visual.

A comunicação é apoiada pela ativação de "influenciadores", além de peças para mídia out of home em Londres.

Name the Bias

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