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Jornais não se preocupam com alguns tipos de leitores
Jornais de grande porte, nos EUA, não estão mais se preocupando com alguns tipos de leitores.
Atualmente, os grandes jornais norte-americanos vendem cerca de 10% menos exemplares do que em 2000. Apesar da migração rumo à internet justificar grande parte do declínio, parte dele é deliberado.
Sobrecarregados com os custos de marketing e de entrega dos jornais e com a pressão dos anunciantes, muitos jornais decidiram que não vale a pena o gasto envolvido na busca, atendimento e manutenção de certos leitores.
De acordo com Colby Atwood, presidente da Borrell Associates, empresa de pesquisa de mídia, "é uma decisão comercial racional dos jornais se concentrarem mais na circulação em termos de qualidade do que quantidade, deixando de lado aqueles assinantes que custam mais e geram menos receita".
A decisão vem sendo estimulada, em parte, pelos anunciantes, que mudaram suas próprias atitudes com relação à circulação. "Os anunciantes se mostravam mais bem dispostos a valorizar o leitor ocasional, o estudante e o leitor que não corresponde a um determinado perfil", disse Jason E. Klein, diretor-executivo da Newspaper National Network, aliança de empresas de marketing.
No entanto, os anunciantes ficaram mais sensíveis a custos e aprenderam como se aproximar de públicos mais voltados para a internet. Empresas que veiculam anúncios em jornais têm sido mais agressivas ao dizer que certo tipo de distribuição não vale a pena.
As informações são jornal O Estado de S.Paulo.