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Banco vai patrocinar Jornal Nacional
Como parte das ações que marcam os dez anos do Nubank, o banco irá patrocinar o Jornal Nacional a partir do dia 01 de junho. Nessa data, irá para o ar um filme criado pela Wieden+Kennedy que não será sobre essa década de existência. A informação é de Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank.
Durante evento que apresentou os resultados da companhia nesse período e as apostas para expandir a base de clientes em três mercados (Brasil, Colômbia e México), foi exibido um vídeo curto mostrando a abertura do programa da Globo com a marca do Nubank, além de um rápido trecho da campanha. Não foram dados mais detalhes a respeito da estratégia.
Ao Clubeonline, Cristina explicou que não será feita nenhuma campanha falando dos dez anos. Como um dos objetivos da marca é se tornar “a companhia de serviços mais influentes do mundo”, o patrocínio do JN é uma das estratégias para gerar awareness. “Estamos vivendo um momento de maturidade da marca. Vamos acelerar o conhecimento da marca”, contou.
Pelo que foi exibido no evento, antes de o programa começar, virá a mensagem “Nu apresenta”.
Segundo Guilherme Lago, CFO do Nubank, cerca de 70% dos novos clientes entram para o banco por meio de recomendação. Cristina disse que o boca a boca continua tendo valor, mas isso não exclui um investimento de porte como o que está sendo feito para a abertura do programa (valores não foram revelados).
No ano passado, o Nubank foi um dos apoiadores regionais da Copa do Mundo do Qatar. Um dos dados revelados no evento foi que o banco bateu um recorde registrado no Guinness: o de maior bolão no período de um mês. Foram mais de 7 milhões de clientes dando palpites sobre os resultados do Mundial.
Outra novidade da empresa é a parceria feita com a Estrela para o Jogo da Vida. Além disso, a marca patrocina um espetáculo musical da Disney, “Cantando com Encanto”, que roda por algumas cidades brasileiras.
Da luta contra a complexidade à plataforma de dinheiro
Para os cofundadores, o Nubank é uma empresa de tecnologia que atua no mercado financeiro. A ambição é levar a companhia a ser a mais influente do mundo no setor de serviços. Hoje, está avaliada em US$ 30 bilhões. Esse valor significa que o capital dos investidores aumentou 11 vezes.
David Vélez, cofundador e CEO do Nubank, afirmou que o banco “ainda está engatinhando”, que está no “primeiro minuto de penetração em uma indústria de US$ 1 trilhão”, reforçando que há amplas oportunidades de crescimento.
São 80 milhões de clientes hoje, com a soma dos três mercados. No Brasil, a base é formada por 79 milhões de pessoas. Segundo a empresa, da população adulta do país, 46% estão no Nubank. Na totalidade dos clientes, 57% já tratam a instituição como seu principal banco. Um dos focos da companhia é exatamente crescer de forma a não ser uma alternativa, mas ser o primeiro banco. “Podemos quintuplicar nossa base”, disse Vélez. Também está na mira da instituição a expansão junto à alta renda, público para o qual existe o cartão Ultravioleta.
Quando o Nubank surgiu, seu posicionamento era “lutar contra a complexidade”. O objetivo era simplificar a vida do cliente. Com o tempo, o conceito mudou, passando a ser “empoderar as pessoas”.
Como observou Cristina, quando a marca nasceu não se falava em fintech – o termo não fazia parte do nosso vocabulário. Atualmente, no Brasil, há mais de 500. O discurso do Nubank passou a ser incorporado por essas empresas. “Virou discurso da categoria”, salientou Cristina. Para continuar liderando a conversa, era necessário mudar o foco. E, assim, o posicionamento se transformou, dando mais atenção ao empoderamento das pessoas.
Agora, o momento é transformar o Nubank em uma “money platform”. Ou “plataforma de dinheiro”. Isso quer dizer ir além dos serviços financeiros. No caso de contas empresariais, um dos exemplos é oferecer maneiras mais simples de gerenciar as finanças da companhia e apoiar a construção de negócios. Para as contas individuais, por exemplo, o futuro está em fazer com que as pessoas tenham um verdadeiro personal banker no bolso. Para ser essa “plataforma de dinheiro”, um dos caminhos está no desenvolvimento de soluções baseadas em IA, que vão personalizar a experiência de cada cliente.