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Você pode não saber, mas há outro vírus solto por aí
Caro cidadão,
Cara cidadã,
Você pode ainda não saber, mas há um vírus solto por aí e esse pode, sim, criar uma verdadeira pandemia. Não, eu não estou falando do infame Coronavírus, o COVID-19.
Estou falando da mutação, em forma altamente infecciosa, de um vírus milenar já conhecido em todo o mundo. A sua mutação torna, no entanto, o seu tratamento mais complicado.
A sua taxa de infecção é a mais alta possível.
Ele pode ser transmitido pelo contato direto e até mesmo indireto. Dizem que uma das maneiras mais fáceis de transmissão está nos computadores e celulares. Mas também acontece em reuniões – de negócios, de amigos e até naquela pausa pra um café.
O período de incubação é indefinido; varia de pessoa para pessoa. Para alguns, passam-se anos de exposição ao vírus até que chegam os primeiros sintomas. Para outros, é quase imediato.
A doença afeta, primariamente, o coração e o as funções cerebrais. Os sintomas também não são tão claros. Sabe-se, no entanto, que começa com irritabilidade, taquicardia e redução empática, levando também à cegueira, surdez, perda de consciência e até mesmo da capacidade cerebral.
Com isso, é comum o desenvolvimento de fobias irracionais que agravam a situação dos pacientes e aumentam seu potencial infeccioso.
Grupos de pessoas infectadas são extremamente perigosas. A sua aglomeração tende a gerar uma mutação maior do vírus e ao fortalecimento do mesmo.
Na comunidade internacional, esse vírus é conhecido como H4T3, mas na verdade todo país tem seu próprio nome para ele. No Brasil, por exemplo, ele ganha o nome de 0D10 e é retroalimentado pelo preconceito e falta de informação.
Atualmente, ele ataca severamente chineses e demais asiáticos. Mas também pode atacar africanos, muçulmanos, comunidades LGBTQ e muitos, muitos mais. O 0D10 não vê limites, sejam eles geográficos ou biológicos. Portanto, tenha cuidado e ajude as suas vítimas. Mais cedo ou mais tarde você também pode se tornar uma delas.
A boa notícia é que há métodos bastante eficazes para evitá-lo, aqui estão alguns deles:
• Lave sempre a alma logo após apresentar alguns dos sintomas acima.
• Mantenha sempre a mente aberta. Nenhuma cultura é pior ou melhor do que a sua, nem você é melhor ou pior do que ninguém.
• Não crie generalizações. Há pessoas boas e más em qualquer lugar. Em qualquer lugar.
• Consuma bastante informação de fontes variadas e confiáveis. Whatsapp não conta como uma.
• Estoure a bolha em que você vive. Entre em contato com pessoas com ideias diferentes das suas, mesmo durante o distanciamento social. Qualquer assunto possui variados pontos de vista.
• Quando possível novamente, viajar é sempre altamente recomendado. Vá ver o mundo com seus próprios olhos para entender o quão complexo e ao mesmo tempo simples a vida é.
Ah… Já quase ia esquecendo. Para esse vírus também já existe uma vacina, disponível de graça e universalmente.
Chama-se Amor.
Não espalhe o 0D10. Ele pode matar.
Fique seguro, em casa, mas sempre aberto.
*Esse texto é parte da campanha “Spread no H4T3”.
Felipe Franco, criativo, diretor e empreendedor brasileiro-alemão. Desde 2017, vive em Xangai, mas está atualmente de volta a Hamburgo, Alemanha, devido à pandemia COVID-19.
Preocupado com o crescente preconceito e discriminação entre países e culturas, decorrente também do coronavírus, está lançando junto com sua consultoria criativa - FF&CO - a campanha “Spread no H4T3” ou “Não espalhe o 0D10”, em português.