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Se você ainda não está olhando pro surf, talvez devesse (Giulia Perrone)
Pela primeira vez, o surf será um esporte olímpico. E na estreia da consagração desse esporte, o Brasil tem grandes chances de colocar seu nome no lugar mais alto do pódio.
Olha só que interessante, temos a oportunidade de fazer história dentro da Olimpíada com um esporte que por muito tempo foi marginalizado. Temos, hoje, surfistas brasileiros no top 5 dos rankings mundiais que já superaram as expectativas de patrocínio dentro da modalidade. É só dar uma olhada na quantidade de adesivos que as pranchas do Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo carregam. Isso é, sem dúvida, uma grande conquista.
Não à toa, paralelamente, vemos produtos audiovisuais explorando essa temática. O canal no YouTube "Série ao Fundo", por exemplo, é quase um canal de TV, tamanha a extensão da grade: aborda desde o dia a dia das competições até dicas de ondas e reviews de equipamentos. E sim, há demanda pra tudo isso, só dar uma olhada na média de visualizações.
Esses dias estava pensando: será que depois da Olimpíada o surf vai finalmente se consagrar como uma das maiores modalidades esportivas do país, como o futebol? E quando eu falo isso, é no sentido de furar a bolha do surf e popularizar o nosso tão falado “Brazilian Storm”, resumidamente, a nova geração de surfistas brasileiros que está representando o país pelo mundo.
Vale lembrar que nem tudo é incrível. Assim como qualquer outro esporte no Brasil, um dos maiores problemas que os atletas enfrentam é a falta de investimento. Basta se distanciar dos holofotes para o glamour ser trocado por desafios. É comum ver surfistas, principalmente mulheres, organizando "vaquinhas" nas redes sociais para levantar verba para participar de etapas do circuito mundial.
Ainda assim, o momento é de muito otimismo. Já entrando no mood olímpico, nosso "Time Brasil" tem tudo para deixar sua marca no legado do surf mundial, e honrar surfistas que abriram portas para essa nova geração, como Fábio Gouveia, Renan Rocha, Teco Padaratz, Andrea Lopes e Suelen Naraisa, entre tantos outros. Pode anotar: o Brasil está prestes a viver mais um momento histórico com essa modalidade. Então, se eu fosse você, não deixaria essa onda passar.
Viva o surf brasileiro!
Giulia Perrone é surfista e diretora criativa do curta "Fé Salgada" (assista abaixo), um lançamento da produtora Violeta, que reforça sua atuação no entretenimento com o selo artístico Ultra Violeta
Ficha Técnica (Fé Salgada):
Elenco/Surfistas: Carlinhos Roberto, Gabriela Sztamfater, Giulia Ávila, Marry Maricy, Renato Galvão, Suelen Naraisa e Wesley Leite
Dirigido por: Bia Pinho e Victoria Zolli
Direção de Criação: Giulia Perrone
Produção Executiva: Carlos Guedes (Cebola), Gilberto Pires (Gibinha) e Roberta Reigado
Produzido por: Victoria Zolli
Escrito por: Bia Pinho
Direção de Fotografia: Bruno Querido, Gabriel Ferreira, Luigi Parisi & Renato Hojda
Set Producers: Jade Tzirulnik + Gabriel Santin
Direção de Arte: Yve Zolli
Montagem: Bia Pinho + @Phizzle Studio
Color Grading: João Moreira @Marla Colour Grading
Ilustração + Animação: Luv
Trilha Original: @Pé Grande Pro
Produção Musical: Pedro Montagnana, Rafael Baptista & Thomaz Pimentel
Composição: Pedro Montagnana
Sonorização + Finalização: Pedro Macedo
Locução: Maria Helena
Coordenação de Pós: Rafael Hernandes + Rodrigo Parente
Assistentes de Pós: Santiago Acosta Cis + Débora Barboza
VFX: Cadu Cipolla