Bayer+Clube

A Bayer e o Clube de Criação acabam de anunciar a prorrogação do prazo das inscrições para o prêmio Ouse Transformar, projeto direcionado exclusivamente a estudantes negros de comunicação de todo o país, sejam de universidade ou curso livre.

O objetivo é impulsionar a geração de oportunidades a jovens negros da área de comunicação e marketing e ampliar a representatividade desses profissionais no setor criativo no Brasil (hoje em torno de 3%, segundo pesquisa do Instituto Ethos). A iniciativa está conectada com o pilar de Inclusão e Diversidade da companhia.

O prazo para participar foi prorrogado até 30 de junho. Estudantes deverão desenvolver uma campanha publicitária para a marca de antialérgico Claritin, do portfólio da Bayer Consumer Health, seguindo as orientações do regulamento. Cada candidato poderá participar com um conceito de campanha e a inscrição deverá ser individual.

Os vencedores serão anunciados em julho, por meio dos perfil no Instagram da Bayer Brasil (@bayerbrasil) e pelo site do Clube de Criação e suas redes (Facebook, Twitter e Instagram).

Para participar, os interessados devem acessar o site do projeto, onde encontrarão todas as informações sobre como se inscrever gratuitamente, bem como o briefing.

As peças inscritas serão avaliadas por um júri composto por criativos de agências e empresas renomadas do país. Entre eles estão Camila Rodrigues (W+K), Felipe Silva (Gana), Cristina Naumovs (Apego.inc), Gabriela Moura (Soko), Laura Esteves (Galeria), Mariana Sá (WMcCann), Paulo Damasceno (GUT Miami) e Wal Tamagno (Alice Filmes). Esses profissionais comentam, em vídeo sobre o projeto o que entendem por criatividade e revelam como ela impactou suas carreiras. Veja mais abaixo.

O júri elegerá os 10 melhores candidatos, que serão premiados com cursos de extensão em escolas referências:
• 1º lugar um curso na Miami Ad School (o estudante poderá escolher um curso de até R$ 8.000,00);
• 2º lugar um curso na SP School (o estudante poderá escolher um curso de até R$ 1.000,00);
• 3º ao 10º lugar um curso na Perestroika (cada estudante poderá escolher um curso de até R$ 800,00).

Os ganhadores terão um prazo de seis meses para escolher o curso desejado. Todos os participantes inscritos também estarão aptos a participar de processos seletivos na Bayer.

Patricia Corsi, diretora global de marketing e digital da divisão de Consumer Health da Bayer, reforça a importância do prêmio para fomentar a equidade racial no setor. “Uma pesquisa realizada pelo Instituto Ethos constatou que, nas 50 maiores agências de publicidade do Brasil, a cada mil funcionários, apenas 35 são negros. Essa iniciativa quer ajudar a mudar essa realidade. Acreditamos que o acesso à educação é uma grande ferramenta para gerarmos mais oportunidades para a comunidade negra, por meio da qualificação profissional, contribuindo assim para o sucesso de muitas trajetórias”.

Para Cristina Hegg, diretora de marketing da Bayer Consumer Health no Brasil, “ao estimularmos que um público seja diverso, temos pluralidade de pensamentos e comportamentos, o que traz impacto à sociedade e ao negócio como um todo”. Ela afirma que esses estímulos são capazes de provocar a transformação social e a diminuição das desigualdades no Brasil.

De acordo com Joana Mendes, presidente do Clube de Criação, “é muito importante termos projetos como esse, que buscam diminuir a disparidade racial na publicidade. É um pequeno passo, porém, extremamente importante para nosso mercado e sociedade. Por isso, agradeço à Bayer e a todos os profissionais que farão parte do júri. Espero que essa seja a primeira de muitas outras parcerias.”

O projeto conta ainda com a participação da agência britânica AnalogFolk, responsável também pela idealização da iniciativa. “Para promovermos uma cultura mais aberta e esclarecida no setor de marketing, devemos criar, ativamente, um ambiente onde pessoas e perspectivas diversas possam não apenas ser ouvidas, mas também prosperarem. Para que isso aconteça, é necessário fazermos um esforço extra para gerarmos oportunidades aos talentos dessas comunidades pouco representadas”, declara Bill Brock, fundador e CEO da AnalogFolk.