Para purificar o ar

Um revestimento especial aplicado a peças de OOH do Museu Guggenheim Bilbao promete ajudar a purificar o ar da cidade. O tratamento foi aplicado a um grande painel anunciando as exposições em cartaz na fachada do museu – que está com uma mostra de Lygia Clark até 25 de outubro.

A peça e mais os banners anunciando a exposição do artista Olafur Eliasson, instalados nos postes de iluminação em algumas das principais ruas de Bilbao, ou um bonde que será totalmente coberto com vinil publicitário, serão todos tratado com Pureti Print, uma aplicação que provoca uma reação química desencadeada pela luz solar.

A tecnologia simula um processo natural chamado de fotocatálise, que causa um efeito purificador semelhante ao das árvores. A reação química transforma oxigênio e vapor d’água em agentes de limpeza de poluentes, que também agem contra bactérias e mofo.

Desenvolvida em colaboração com a Nasa e certificada por diferentes laboratórios internacionais, a tecnologia foi usada pelos Estudios Durero durante a produção dos materiais de comunicação gráfica do museu.

O diretor geral da instituição, Juan Ignacio Vidarte, declara que, com o uso do revestimento nas peças de mídia exterior, o museu pode dar um passo adiante no compromisso de contribuir para parar as mudanças climáticas. “Assim como estamos reduzindo o consumo de energia graças à mudança dos sistemas de iluminação nas galerias do museu, a possibilidade de purificar o ar enquanto familiarizamos nosso público com nosso programa de arte é uma grande oportunidade.”

De acordo com o museu e a equipe dos Estudios Durero, o impacto atual da campanha pode ser equivalente ao efeito de purificação do ar de mais de 700 árvores.