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41% dos brasileiros são dependentes de smartphone, diz estudo
Em linha com a plataforma global "Phone Life Balance", que questiona o uso equilibrado do smartphone, a Motorola desenvolveu uma pesquisa online que detectou cinco perfis de usuários: telesapien, teleconsciente, teledependente, teléfilo e telefanático.
No Brasil, 20 mil pessoas responderam ao levantamento. O resultado revela que 41,52% dos participantes se enquadraram no perfil teledependente, aquele que nunca deixa de utilizar o telefone.
Por outro lado, 32% dos pesquisados se enquadraram no perfil teleconsciente, aqueles que alcançaram um estado de equilíbrio no uso do smartphone.
Um total de 19% pode ser considerada teléfila. Quem integra esse grupo é aquele que não resiste ao seu smartphone. Usa em momentos de descanso, só porque ele está ali, disponível e sente ansiedade se o telefone acusa menos de 10% de bateria. Pessoas que fazem parte desse perfil pegam o telefone para ver a previsão do tempo, por exemplo, e acabam se perdendo em outras coisas.
Apenas 5,56% se enquadraram no perfil telesapien, aquelas pessoas que usam o celular apenas para tarefas básicas, como ver a hora e fazer ligações e não gostam nem de enviar mensagens de texto.
A pesquisa ainda aponta que 1,5% são telefanáticos, nunca ficam sem telefone e sentem-se vulneráveis e estressados sem ele.
Do total dos participantes, 63% eram do sexo masculino e 70% da faixa etária de 10 a 29 anos. Setenta e sete e meio porcento utilizaram o aparelho celular para responder à pesquisa.
Entre as respostas, 27,7% disseram que mantêm o smartphone ao seu alcance durante as 24 horas do dia, 36,8% deixam o celular virado com a tela para cima na mesa, durante o jantar, 30,2% responderam que é 100% provável que levem ao banheiro, 76% checam o dispositivo antes de sair da cama, 44,77% responderam que é provável que olhem o celular quando seus amigos o fazem, e 41% ignoram quando chega uma mensagem, se estão conversando com alguém.
De acordo com a Motorola, o perfil teledependentes também conta com maior percentual entre os pesquisados, nos outros países da América Latina. No México, o total foi de 40,79%, na Colômbia, 38,54%; no Chile, 37,88%; e, no Peru, 41,17%.
Já na Argentina, a maior porcentagem foi de teleconsciente, com 37,9%.
Publicado pela Ipsos, o estudo foi realizado em parceria com Nancy Etcoff, da Universidade de Harvard, e psicóloga do Departamento de Psiquiatria do Hospital-Geral de Massachusetts.