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Plantão #CodeRed: Marcelo Reis
Marcas e agências: vamos falar sobre o alerta da ONU?
A crise climática está na agenda de governos e entidades de diversos países – em novembro acontece a Cúpula do Clima, COP-26, em Glasgow (Escócia). Mas é necessário um esforço maior, unindo ao cada vez mais ao debate empresas e a sociedade para que o planeta não vivencie uma catástrofe ambiental. É o que mostra o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), ligado à ONU.
Diante dos resultados, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o estudo é “um código vermelho para a humanidade”. Os sinais vistos hoje deixam isso claro: aumento de ondas de calor, alagamentos e inundações e outros eventos climáticos extremos.
O Clubeonline decidiu criar o Plantão #CodeRed, que procura agências, anunciantes, produtoras, veículos e especialistas para debater o assunto. Afinal, o alerta dado pelo IPCC está reverberando? Ele muda ou reforça estratégias e planejamentos? O mercado de comunicação está conseguindo fazer diferença? Ou abordagens sobre o tema estão sendo mais usadas para melhorar imagem de marca?
Abrimos a série com o professor Raoni Rajão, da UFMG, um dos convidados do Festival do Clube 2021. Ele vai falar sobre o que vamos viver se nada for feito em favor do planeta. Leia aqui o comentário de Raoni a respeito do alerta da ONU.
Na sequência, foi a vez de Rui Branquinho, cofundador e CCO da agência GiveBack, que desenvolve projetos de comunicação criativa com resultados mensuráveis e que tragam benefícios para a empresa, para a sociedade e para o mundo. Confira o depoimento aqui.
A terceira análise que publicamos (acesse aqui) foi a do cineasta Fernando Meirelles, sócio da O2 Filmes e “Diretor-Metido-a-Ambientalista”, como se apresentou.
A palavra agora está com Marcelo Reis, coCEO e CCO da Leo Burnett Tailor Made.
“Não há como separar estas duas ações: melhorar a imagem das marcas ou ajudar o meio ambiente. A totalidade das empresas que atuam no Brasil e carregam um propósito coletivo em sua essência desdobra seus movimentos institucionais em benefícios à comunidade, aos seus colaboradores e aos consumidores diretamente envolvidos. O que se discute hoje é a intensidade dessas ações. O que é mais importante? Um produto que tenha 5% mais de eficiência ou 50% mais de redução da pegada de carbono? A resposta para o consumidor é mais cristalina do que as águas de muitos rios.”
Marcelo Reis
Quer participar deste plantão? Escreva para redacao@clubedecriacao.com.br.