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Cartaz de show do Jota Quest acusado de incentivar associação entre álcool e direção
Peça publicitária que divulga os shows da banda Jota Quest, fixada em táxis-lotação, está gerando polêmica em Porto Alegre.
A peça chegou a ser vetada na quarta-feira (06) pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) por fazer uma suposta associação entre álcool e direção, mas, nesta quinta-feira (07), o órgão de trânsito voltou atrás e decidiu liberá-la.
A Sinergy, empresa responsável pela colocação da campanha nos veículos, informa que 20 cartazes de divulgação do show foram fixados em vidros traseiros dos veículos. O proprietário da empresa, Eduardo Ferreira, diz que a troca das peças começou já na quarta-feira (6).
A EPTC afirma que a notificação foi emitida porque os técnicos do órgão responsável por analisar as campanhas publicitárias em ônibus e lotações entenderam que ela estava em desacordo com a legislação, que não permite nenhum tipo de propaganda de bebidas, cigarros, divulgação política ou religiosa nos veículos. O órgão, no entanto, voltou atrás nesta quinta (07).
Em uma pré-avaliação, um dos membros dessa comissão achou que poderia haver alguma apologia ao consumo de álcool. Eu me reuni com a equipe e decidi que não havia nada disso. A campanha foi liberada, disse o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
Segundo a assessoria de imprensa do Jota Quest, a ilustração que estampa a capa do álbum Funky Funky Boom Boom, lançado em novembro deste ano, é de autoria do pintor norte-americano Mel Ramos.
As informações são do G1.